Foto: Ascom/Cidasc.

Uma comitiva britânica desembarcou em Santa Catarina na última terça-feira, 19 de março, para realizar uma missão técnica voltada para a verificação das condições de regionalização para Influenza Aviária nos trabalhos executados pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), além de avaliações adicionais em agroindústrias e produtores rurais. A auditoria visa avaliar as garantias para que, em caso de foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granjas comerciais, proposto pelo Mapa em 2023, as restrições de importação sejam em regiões pré-acordadas em acordos bilaterais, e não para o país inteiro.

O objetivo principal da delegação britânica foi examinar minuciosamente o sistema de segurança na produção agropecuária catarinense, com foco especial na sanidade animal. A comitiva, acompanhada por representantes do Mapa, foi recebida pelo Diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc, Diego Rodrigo Torres Severo, que deu as boas-vindas à comitiva em nome da presidente da companhia, Celles Regina de Matos.

Diego explicou que se espera poder obter do governo britânico a oportunidade de garantir nossa produção por municípios ou regiões, em caso de detecção de algum foco de Influenza Aviária em granjas comerciais, sem comprometer toda a exportação do Estado. Este é um precedente importantíssimo e que poderá ser ampliado para todo o Brasil, se for consolidado aqui e no Rio Grande do Sul, afirma Diego.

Durante a recepção, Diego apresentou a estrutura da Cidasc e sua equipe, composta por mais de mil colaboradores, incluindo mais de 200 médicos veterinários dedicados à defesa sanitária animal. Ele também destacou a importância do suporte dos auditores fiscais federais agropecuários do Mapa em situações emergenciais, como o enfrentamento da Influenza Aviária.

Após a recepção, a equipe técnica deu continuidade aos trabalhos da missão em conjunto com o Mapa. Eles visitaram o Departamento Estadual de Sanidade Animal (Dedsa) da Cidasc e depois seguiram para o sul do Estado, onde as atividades prosseguiram, nas cidades de Forquilhinha e Maracajá. O relatório final da missão será encaminhado ao Mapa após o retorno da comitiva ao Reino Unido e suas deliberações sobre os dados obtidos durante a visita técnica.

O Reino Unido é um grande comprador

Com o Brexit (junção das palavras inglesas “Britain” – Bretanha – e “exit” – saída), novas oportunidades de negócio se abriram para fornecedores que não pertenciam à União Europeia. As vendas agrícolas brasileiras para o Reino Unido aumentaram. 

Santa Catarina exportou US$ 122,13 milhões em carne de frango para o mercado britânico em 2023, valor 22,8% maior em relação ao ano anterior. Também foram comercializados US$ 313 mil em carne de pato, um aumento de 125% nos negócios. 

O Estado recebe uma missão do Reino Unido para conferir os aspectos sanitários na produção de carnes, competindo à Cidasc apresentar os programas voltados à sanidade animal. A delegação visitou Maracajá, região em que a Cidasc encerrou o único foco registrado em Santa Catarina de Influenza Aviária em aves de subsistência, ocorrido no ano passado. Os demais focos foram em aves silvestres. 

A visita é semelhante à realizada por uma delegação japonesa, que esteve na região para confirmar a decisão de manter o mercado aberto para as aves produzidas pela agroindústria catarinense. Nestas auditorias, a Cidasc tem apresentado as ações de biosseguridade que são adotadas e reforçado que não há casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) nos aviários comerciais. 

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Alessandra Carvalho
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