A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), através do Departamento Regional de Mafra, recebeu, na quinta-feira (07/03), do Tribunal de Justiça de Santa Catarina o selo Empresa Cidadã por inserir, em 2023, adolescentes do Programa Novos Caminhos no mercado de trabalho. A entrega aconteceu no Auditório do Centro Esportivo do Serviço Social da Indústria (Sesi), em São Bento do Sul. Recebe o título e o selo Empresa Cidadã a empresa catarinense responsável por abrir suas portas aos adolescentes atendidos pelo Programa Novos Caminhos, seja por meio de vagas de estágio, de jovem aprendiz, ou de emprego formal.
O programa acolhe jovens acima de 14 anos, que se encontram ou passaram por medida protetiva de acolhimento, oferece cursos de profissionalização e os encaminha a postos de trabalho em empresas que fazem parte da ação. O Departamento Regional da Cidasc de Mafra participa do Programa Novos Caminhos desde 2022, por meio do Programa Jovem Aprendiz, e já recebeu três jovens. Os participantes são alocados em vagas de jovem aprendiz, dando a eles oportunidades de vivências nas mais diversas áreas e de inclusão no mercado de trabalho.
O Programa Jovem Aprendiz da Cidasc integra o Programa Nacional de Aprendizagem, conforme Lei n.º 10.097/2000 e Decreto n.º 5.598/2005. Ele consiste na contratação de jovens por tempo determinado, com carteira assinada, oportunizando experiências corporativas e aprimoramento dos conhecimentos para o mercado de trabalho.
O gestor do Departamento Regional da Cidasc de Mafra, Fabiano Franco dos Santos, destaca que a companhia assume com muita responsabilidade a missão de acolher esses jovens e oportunizar a eles perspectivas de uma vida adulta com qualidade e dignidade. “Como empresa pública temos essa responsabilidade social”, diz. Ele ressalta ainda sobre a importância do projeto, que dá oportunidade para os jovens em situação de vulnerabilidade, “já são mais de três jovens contemplados pelo programa aqui no Departamento Regional de Mafra. Jovens que terão a oportunidade de receber educação e caminhos para poder ter um trabalho digno”.
“A vida é repleta de oportunidades que moldam nosso caminho e nos levam a lugares inesperados. Entre esses momentos de transformação, um dos mais marcantes foi a minha entrada na Cidasc. Desde o primeiro dia, pude perceber que estava diante de algo especial, algo que iria além do trabalho rotineiro. Aqui, encontrei um ambiente acolhedor e uma equipe dedicada, pronta para me receber de braços abertos e me mostrar o verdadeiro significado de colaboração. O diferencial da Cidasc não está apenas nos serviços que oferece, mas sim na maneira como valoriza e investe no crescimento e desenvolvimento de cada indivíduo que faz parte dela”, comenta a jovem aprendiz do Departamento Regional da Cidasc de Mafra.
“Na minha vida, essa oportunidade de fazer parte de uma empresa tão visionária e acolhedora trouxe um novo sentido à minha jornada. A cada dia, aprendo algo novo, cresço não apenas profissionalmente, mas também pessoalmente. A minha vida ganhou um novo brilho, uma nova motivação para conquistar meus sonhos. Neste ambiente único, sinto que estou realmente fazendo a diferença, contribuindo para algo maior. E isso torna a minha vida e a empresa em que trabalho verdadeiramente especiais e sei que grandes coisas estão por vir, e estou animada para fazer parte dessa jornada incrível”, celebra a jovem.
“Com essa iniciativa, a Cidasc reforça seu compromisso com a sociedade catarinense e busca cumprir seu papel na inclusão desses jovens, que tanto anseiam por aprender e por contribuir com a sociedade”, frisa Fabiano.
+Programa Novos Caminhos
O Programa Novos Caminhos (PNC) foi fundado em 2013 pelo Termo de Cooperação n.º 175/2013, assinado entre o Poder Judiciário catarinense, a AMC e a Fiesc/Sesi/Senai. O Programa Novos Caminhos atende adolescentes, a partir dos 14 anos, destituídos do poder familiar em razão da violação de seus direitos básicos e que, por esse motivo, são residentes ou egressos dos chamados serviços de acolhimento (natureza distinta de internação socioeducativa). Por lei, ao completarem 18 anos, não sendo possível o retorno para a família biológica ou extensa, esses jovens precisam deixar os acolhimentos para iniciar uma vida adulta e autônoma.
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