Cidasc orienta produtores, turistas e população em geral sobre medidas de biosseguridade

Durante todo o ano, a Cidasc realizou ações para prevenir a influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP). Em parceria com o setor produtivo e outros órgãos públicos, foram feitas ações de educação sanitária e de vigilância que permitiram manter os aviários comerciais livres do vírus. 

Os focos registrados em Santa Catarina foram em sua grande maioria em aves aquáticas de vida livre; ocorreu um foco em aves de fundo de quintal que foi rapidamente controlado e encerrado pela Cidasc. Para manter a sanidade das aves e evitar perdas para a avicultura catarinense, é preciso que todos continuem colaborando com a prevenção. 

A Coordenação de Sanidade Avícola da Cidasc enfatiza os cuidados de biosseguridade a serem seguidos nas granjas, como telar o aviário e manter as aves de produção sem contato com aves de vida livre. Calçados e roupas podem carregar o vírus: não permita visitação na área de criação e, se participar de eventos agropecuários, ao retornar aguarde 72 horas para acessar suas unidades produtivas e desinfete seus calçados e roupas. Outra medida de biosseguridade é ter calçados exclusivos para a lida com as aves em cada galpão.

Como identificar casos suspeitos? Que outras medidas posso tomar? 

O produtor deve ficar atento a sinais de influenza aviária nas aves de produção, tais como alta mortalidade e diminuição da produção de ovos. Também são indicativos de IAAP aves com falta de coordenação motora, apatia, sintomas respiratórios (secreção, tosse, espirros), diarreia e queda no consumo de ração e água. A Cidasc deve ser notificada se isso ocorrer nas propriedades rurais, seja uma produção comercial ou de subsistência. A notificação pode ser feita também pelo e-SISBRAVET, sistema mantido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa): https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormularioInternet.action

Obedeça também as normas quanto ao transporte de aves, que deve ser feito com emissão da GTA (Guia de Trânsito Animal) e outros documentos dependendo da espécie. Ao viajar, não leve pássaros de uma localidade para outra. O contrabando de aves, além de crime ambiental, pode introduzir doenças nos plantéis comerciais e na fauna nativa. 

Ao fazer turismo, especialmente nas áreas litorâneas, não toque em aves ou mamíferos marinhos mortos nas praias e parques, nem tente resgatar esses animais se estiverem feridos. Em praias e em parques naturais, o atendimento compete às autoridades ambientais (IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, IMA). Você pode registrar casos suspeitos de influenza aviária pelo e-SISBRAVET, através do endereço: https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormularioInternet.action

Por questões sanitárias, é recomendável não levar animais de estimação para a praia para que não tenham contato com carcaças de animais mortos. A transmissão da influenza aviária ocorre pelo contato com animais, solo e água contaminados. O consumo de carnes de ave ou de ovos não transmite a doença. 

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Denise De Rocchi
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