O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) de Joinville recebeu, nesta terça-feira (12/09), a visita técnica da presidente da companhia, Celles Regina de Matos, e da diretora de Planejamento e Inovação, Camila Bolfe. O objetivo foi conhecer os profissionais que trabalham no local e que realizam as atividades de defesa agropecuária nos 13 municípios da região.
O gestor do Departamento Regional da Cidasc de Joinville, Oscar Olivio de Faria Júnior e o técnico agrícola e gestor administrativo, Pedro Nolli, apresentaram as metas e os números da regional, e acompanharam a presidente até o Posto de Fiscalização Agropecuária de Garuva, divisa com o Paraná, onde ela pode conhecer os auxiliares operacionais da companhia, o trabalho de fiscalização realizado por eles, e prospectar ação para melhorar as condições de trabalho.
Celles e Camila ainda realizaram uma visita técnica ao Laboratório de Diagnóstico Animal da Cidasc de Joinville, localizado no bairro Pirabeiraba. O Laboratório da Cidasc em Joinville desenvolve um papel fundamental para a saúde humana e animal, além de servir de apoio para as ações de Defesa Sanitária Animal do Estado de Santa Catarina.
A presidente da Cidasc, Celles, informou que o local passará por uma reestruturação. “O Governo do Estado liberou recursos para a reforma do Laboratório de Diagnóstico da Cidasc de Joinville, assim como da recuperação da estrutura civil. No local também será instalado o Departamento Regional da Cidasc, no município, que hoje está localizado no centro da cidade. A edificação do laboratório, que pertence à prefeitura, abriga também a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Desta forma as empresas da agricultura estarão instaladas no mesmo local, com concessão de uso por 20 anos, para facilitar o atendimento ao produtor”, afirma a presidente da Cidasc.
De acordo com a gestora de apoio laboratorial da Cidasc, Beatriz Machado Terra Lopes “o laboratório realiza o diagnóstico de Raiva de amostras provenientes da Cidasc e da Saúde de Santa Catarina e, este ano, já processou 227 amostras”, contabiliza. O diagnóstico laboratorial da raiva é de fundamental importância para o tratamento profilático humano pós-exposição, mediante a aplicação de imunobiológicos específicos, e para a adoção de medidas de controle da doença nas populações de animais domésticos.
“A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus da raiva, contido na saliva de animais infectados, principalmente por meio de mordeduras. Trata-se de uma encefalite aguda, que leva as vítimas ao óbito em praticamente 100% dos casos, sendo uma das mais antigas doenças conhecidas. Ainda atualmente, a raiva representa um sério problema de saúde pública e produz grandes prejuízos econômicos à pecuária”, alerta Beatriz.
Beatriz explica que “o Laboratório realiza, também, o diagnóstico de Brucelose Bovina, para atender ao Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovinas, o qual trata-se da vigilância ativa da doença em fêmeas bovinas e bubalinas encaminhadas para abate em abatedouros frigoríficos de bovinos, para detectar, investigar, sanear e eliminar gradativamente os focos existentes no Estado de Santa Catarina”.
“Desde janeiro de 2023, foram processadas 4.400 amostras do Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), para diagnóstico de Brucelose. A Brucelose é uma doença transmissível, zoonótica, que acomete diversas espécies domésticas, preferencialmente bovídeos, causada pela bactéria Brucella abortus”, complementa a gestora Beatriz.
O Laboratório da Cidasc em Joinville produz ainda meios de conservação para o armazenamento e transporte de amostras suspeitas da Síndrome Respiratória e Nervosa (SRN) de Aves, com a produção de cerca de 962 Kits de Meio Brain Heart Infusion/ano aos 19 Departamentos Regionais da Cidasc e Central. De janeiro até hoje, o laboratório produziu e distribuiu aos Departamentos Regionais da Cidasc a quantidade de 565 kits de Meio Brain Heart Infusion (BHI), para vigilância de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) e Doença de Newcastle (DN).
Produz ainda meios de conservação para o armazenamento e transporte de amostras suspeitas de enfermidades vesiculares de biungulados, com a produção e distribuição de cerca de 410 kits Meio MEM e Líquido de Vallée/ano para os 19 Departamentos Regionais da Cidasc e Central. De janeiro de 2023 até hoje, o laboratório produziu e distribuiu aos Departamentos Regionais da Cidasc, 212 kits de meios especiais de MEM e 258 frascos de meios especiais líquidos de Vallée.
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