Resposta ágil soluciona foco de Gripe Aviária

Foto: Ascom/Cidasc.

Equipe técnica da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) estiveram, desde segunda-feira (17/07), no litoral sul catarinense para erradicar o foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves de subsistência e evitar a disseminação do vírus. Os profissionais, altamente capacitados e treinados, uniram forças, conhecimento e realizaram um trabalho ágil, para inspecionar, monitorar e intensificar a educação sanitária em todo o litoral catarinense e manter a sanidade avícola de Santa Catarina. 

Foto: Ascom/Cidasc.

Nesta quinta-feira (27/07), os profissionais da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) apresentaram em primeira mão, na sede da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), aos gestores da associação, com a participação de profissionais da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), a finalização das ações de campo propostas no plano de contingência, no caso de gripe aviária em Maracajá. Atuaram na região médicos veterinários da Cidasc e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), além de técnicos agropecuários e auxiliares operacionais da companhia. O foco foi encerrado e a operação concluída com sucesso.

Foto: Ascom/Cidasc.

O médico veterinário e diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc, Diego Rodrigo Torres Severo, apresentou todo planejamento, a execução e a finalização desde a notificação do caso. Enfatizou a importância da comunicação à Cidasc de qualquer caso suspeito, sendo que esta agilidade garante o controle de possíveis casos, no qual o produtor recebe total suporte, incluindo a indenização, caso necessário. 

“Nossa equipe esteve focada na inspeção de propriedades rurais e urbanas com ou sem aves, num raio de 10 quilômetros do foco confirmado em Maracajá, totalizando 1.517 propriedades fiscalizadas e inspecionadas. Além de inspecionar os animais, os profissionais realizaram investigação epidemiológica nas propriedades, orientaram os produtores rurais sobre os sinais clínicos compatíveis com a Influenza Aviária e entregaram material educativo, como folders e cartazes, tanto na área urbana, quanto na rural”, explica Celles Regina de Matos, presidente da Cidasc.

“Além disso, deixaram claro os canais apropriados para notificação de casos de suspeita de gripe aviária, pelo sistema e-Sisbravet no link: bit.ly/notificarcidasc ou bit.ly/SISBRAVET, diretamente em qualquer escritório da Cidasc ou ainda no telefone: 0800 643 9300”, destaca Celles.

Foto: Ascom/Cidasc.

Desde a confirmação do foco em ave de fundo de quintal, no dia 15 de julho, foram realizadas todas as medidas sanitárias, com base nos protocolos internacionais, para a erradicação do foco de Influenza Aviária, em aves de fundo de quintal, no município de Maracajá, no Sul do Estado. Resultado de um trabalho ágil, célere, sistemático dos profissionais da Cidasc, que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) puderam considerar como encerrado o foco de IAAP em Santa Catarina.

Foto: Ascom/Cidasc.

“As ações de vigilância na região do foco foram encerradas nesta quarta-feira (26/07). Realizamos as atividades de atualização de cadastro, de vigilância ativa (verificação da existência de sinais clínicos em animais suscetíveis) e de educação sanitária. Recomendamos que ao identificar caso suspeito, compatíveis com IAAP, tais como sinais respiratórios e neurológicos, dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo, mortalidade alta e súbita, os profissionais devem seguir os procedimentos preconizados de investigação”, alerta o diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc, Diego Rodrigo Torres Severo. Que complementa “todas as aves mortas, moribundas, ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas pelos cidadãos. Precisamos da compreensão de todos que façam a notificação para a Cidasc, sempre que identificarem sinais compatíveis com a Influenza Aviária”, reforça Severo.

Resposta ágil

Foto: Ascom/Cidasc.

O caso de gripe aviária em ave de fundo de quintal, em Santa Catarina, foi o primeiro registro em criação de subsistência, sendo notificado no dia 15 de julho. O prazo de finalização do protocolo seria na próxima sexta-feira (28/7), mas foi encerrado nesta quarta-feira (26/7). O objetivo foi alcançado com a desmobilização das equipes que atuaram no entorno do foco: “Foi um poder de mobilização muito grande. Desde a comunicação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do laudo positivo para Influenza Aviária, em pouco tempo estávamos todos mobilizados e atuando para desencadeamento das ações no menor tempo possível”, conta o diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc.

Foto: Ascom/Cidasc.

“Não pode haver medo de comunicar, pois a atuação rápida é que assegura conter o problema. O produtor será bem amparado, incluindo a indenização. Apenas as aves da propriedade positivada passaram por depopulação. Fizemos toda a varredura em uma área de dez quilômetros. Houve apenas uma suspeita, que foi coletada e descartada com laudo negativo para Influenza Aviária”, explica Diego. 

Foto: Ascom/Cidasc.

O presidente do Colegiado de Agricultura e Meio Ambiente da Amesc, secretário de Agricultura de Turvo, Claudio Januário, parabenizou a atuação ágil da Cidasc, Icasa e órgãos competentes do Estado pela atuação, bem como pelo esclarecimento e reforça a parceria dos municípios em levar informações e ser parceiros.

Desde o anúncio da suspensão das importações de carne de frango e seus subprodutos de Santa Catarina pelo Japão, o Governo do Estado não tem medido esforços para reverter a situação, mostrando que foi um fato isolado e que não afeta a excelência sanitária do plantel avícola catarinense e a produção comercial. Afinal, o Estado catarinense responde por mais de 30% do fornecimento do consumo de carne de frango ao Japão. O Estado também é um dos poucos fornecedores de proteína aviária que já exporta o produto com os cortes mais tradicionais consumidos pelo mercado japonês.

A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, explica que além da possibilidade da chegada do vírus no território estadual, por meio de aves migratórias, é importante avaliar outras formas de introdução e disseminação do vírus. “O contato com as aves silvestres é um dos principais fatores determinantes para o contágio em aves domésticas. Neste momento de emergência zoossanitária, é necessário estarmos ainda mais atentos. Santa Catarina suspendeu todos os torneios de canto e exposições de pássaros, assim como a participação de aves em exposições agropecuárias. Posso afirmar, que somente um conjunto de ações e a participação de toda a sociedade é que fará a diferença na manutenção da sanidade do plantel avícola catarinense. Todos precisam fazer a sua parte”, alerta Celles.

+Influenza Aviária
A Influenza Aviária (IA), também conhecida como Gripe Aviária, é uma doença provocada por um vírus, muito contagioso, que pode afetar a saúde de aves domésticas e silvestres. Infecções esporádicas em pessoas que tiverem contato direto com as aves infectadas também podem ocorrer. Nas aves, essa doença afeta grande quantidade de animais e provoca mortalidade elevada. Os principais sinais clínicos observados são: falta de coordenação motora; torcicolo; dificuldade em respirar; intensa diarreia.

Como ajudar?
Ao encontrar aves silvestres mortas ou doentes, não toque nesses animais! Acione os órgãos competentes!

Caso identifique aves de criação com sintomas de Influenza Aviária ou se perceber mortandade acima do normal entre estas aves (galinhas, codornas, perus, etc.), entre em contato com a Cidasc pelo 0800 643 9300 (telefone específico para notificação de suspeita ou de ocorrência de doença animal) ou ainda para a Polícia Militar (PM) através do número 190, que fará o devido encaminhamento.

Mais informações à imprensa:
Alessandra Carvalho
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