A 1ª Etapa do Curso Fruticultura Temperada – Organização, Gestão e Protagonismo – realizado em Concórdia, contou com profissionais da Cidasc entre os palestrantes, apresentando a jovens rurais um panorama da atuação dos órgãos públicos relacionados ao agro. O evento foi organizado pela Epagri, empresa pública vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, assim como a Cidasc.
Nesta ação de educação sanitária, o engenheiro agrônomo Daniel Voltei Nogueira Canabarro, do Departamento Regional de Concórdia da Cidasc, explicou como é o trabalho da Defesa Sanitária Vegetal em Santa Catarina. Um dos destaques da sua fala foi a certificação fitossanitária das pragas quarentenárias presentes no Brasil, ou seja, o atestado de que um produto vegetal não está contaminado e pode ser transportado e comercializado para outros estados do país.
Entre as realizações da Cidasc na área vegetal está a erradicação da Cydia Pomonella, praga que traria muitas perdas para a produção de maçãs, caso estivesse ainda presente. Em outras culturas, a companhia implementa ações para reduzir a proliferação de pragas, como o vazio sanitário da soja, que iniciou neste dia 22 de junho e vai até 20 de setembro. É uma medida de manejo que reduz a necessidade de aplicação de fungicidas, permitindo controle com menor custo para o produtor.
O público presente no encontro também ouviu as explicações sobre o greening (também chamado de HLB), praga que pode afetar os citros. Os jovens foram orientados sobre como implementar um pomar sadio e como monitorar os pomares já existentes.
A médica veterinária da Cidasc Fernanda Zordan Fontana, da Unidade Veterinária Local de Concórdia, apresentou o trabalho da Defesa Sanitária Animal, ressaltando que parte dos programas executados pela companhia combatem zoonoses, doenças que afetam tanto animais quanto humanos. É o caso da raiva, da tuberculose bovina e da brucelose, cujo controle é uma questão de saúde pública.
Uma das prioridades no momento é a prevenção da influenza aviária, doença que foi detectada apenas em uma ave silvestre em Santa Catarina, na zona litorânea. Em Santa Catarina. Fernanda Zordan Fontana enfatizou as medidas de prevenção, para que a influenza não atinja os aviários catarinenses. “Entre as ações recomendadas estão isolar aves de produção ou de subsistência das aves silvestres, telando galinheiros e aviários, e não permitir a visitação nas granjas”, explicou a médica veterinária.
Também foram descritos os sinais clínicos que podem ser da influenza aviária e destacada a importância da notificação à Cidasc ou pela página do SISBRAVET na internet. O público da palestra recebeu folders educativos da Cidasc sobre diversas doenças de notificação obrigatória, sobre cuidados com a sanidade animal e também vegetal. A notificação da ocorrência de qualquer sinal clínico suspeito é essencial para manutenção do status sanitário catarinense, uma vez que favorece a detecção precoce e a adoção das medidas sanitárias necessárias com agilidade.
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