A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, através do Departamento Regional de Criciúma, tem intensificado a vigilância e a educação sanitária com moradores e pescadores no litoral sul e no entorno do sítio de aves migratórias na Foz do Rio Araranguá. Nesta terça-feira (30/5), profissionais da Cidasc realizaram fiscalização com drone no rio e conversaram com moradores e pescadores da região. A ação visa conscientizar a população sobre a disseminação da Influenza Aviária, mortandade e sintomas nas aves, e como a população pode ajudar a proteger o plantel avícola de Santa Catarina.
O médico veterinário e coordenador regional de Defesa Sanitária Animal, José Henrique de Oliveira, explica que o objetivo de intensificar o monitoramento em pontos estratégicos da região sul visa, não só identificar aves doentes ou mortas, mas também, orientar os moradores para que contribuam com o trabalho da Cidasc. “Todos que trabalham com avicultura já estão preparados e intensificaram as medidas de biosseguridade em suas granjas. Outras medidas também fazem parte, como a proibição de visitas ao sistema de produção. A Secretaria de Estado da Agricultura emitiu, no dia 22 de maio, ‘Alerta máximo às medidas de biosseguridade para avicultura comercial e recomendação para a restrição temporária de acesso ao ambiente externo para aves criadas livres, a fim de proteger a saúde e segurança do plantel avícola catarinense’”, relata José Henrique de Oliveira.
O Departamento Regional da Cidasc de Criciúma, está com três equipes de médicos veterinários percorrendo o Litoral Sul de Santa Catarina, sendo que duas realizam o monitoramento de aves migratórias por terra e outra equipe realiza o monitoramento aéreo, com a utilização de drone na Foz do Rio Araranguá e no seu entorno. O monitoramento é realizado pelo menos duas vezes por semana. As medidas visam proteger a saúde e segurança dos plantéis, uma vez que, a entrada da Influenza Aviária nos sistemas de produção comerciais poderá acarretar imensos prejuízos a toda cadeia produtiva catarinense e nacional.
Carro chefe das exportações do agro catarinense, o setor de carnes obteve uma receita de US$ 1,34 bilhão no primeiro quadrimestre de 2023. Foram exportadas 600 mil toneladas de carnes (frangos, suínos, perus, patos, marrecos, bovinos, entre outras). O resultado representa uma alta de 10,5% na quantidade exportada e 20,8% no faturamento, quando comparado ao mesmo período de 2022. Os números são do Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
Carne de frango
Em relação à carne de frango, no acumulado do primeiro quadrimestre as exportações atingiram 366,3 mil toneladas e US$ 786,2 milhões, altas respectivas de 8,9% e 19,1% quando comparadas ao mesmo período do ano passado.Santa Catarina foi responsável por 23,4% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango neste período.
O resultado do quadrimestre reflete o crescimento dos embarques para a maioria dos principais destinos, com destaque para a China — alta de 46,4% em quantidade e 61,6% em receitas, na comparação com o mesmo período de 2022. Outros dois destinos também apresentaram altas no acumulado do ano, Países Baixos — alta de 3,3% em quantidade e 21,2% em receitas — e Arábia Saudita — 27,3% e 40,6%.
+Influenza Aviária
A Influenza Aviária (IA), também conhecida como Gripe Aviária, é uma doença provocada por um vírus, muito contagioso, que pode afetar a saúde de aves domésticas e silvestres. Infecções esporádicas em pessoas que tiverem contato direto com as aves infectadas também podem ocorrer.
Nas aves, essa doença afeta grande quantidade de animais e provoca mortalidade elevada. Os principais sinais clínicos observados são: falta de coordenação motora; torcicolo; dificuldade em respirar; intensa diarreia.
Posso consumir carne de aves e ovos?
O consumo da carne de aves e ovos é totalmente seguro, conforme respaldado cientificamente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e outros órgãos reconhecidos internacionalmente.
Santa Catarina está em alerta contra a Influenza Aviária
Estamos em alerta contra a influenza aviária e todos podem colaborar com a prevenção desta doença. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e os órgãos de defesa sanitária intensificaram as medidas de prevenção da Influenza Aviária, também conhecida como “gripe aviária”, doença que afeta as aves.
Agora, o trabalho realizado pelos profissionais da Cidasc no Estado está no aumento das ações de vigilância e no reforço das medidas de biosseguridade pelos produtores, para mitigar os riscos de ingresso e disseminação da doença no Estado.
Como ajudar?
A gripe aviária é uma doença de notificação obrigatória e já foi registrada no nosso país. A doença tem impacto devastador na avicultura, podendo trazer enormes perdas para o produtor e para Santa Catarina. Ao encontrar aves silvestres mortas ou doentes, não toque nesses animais!
Os produtores devem reforçar as demais medidas de biosseguridade e proibir visitas de pessoas alheias ao sistema de produção. A medida visa proteger a saúde e segurança dos plantéis, uma vez que, a entrada da Influenza Aviária nos sistemas de produção comerciais poderá acarretar imensos prejuízos a toda cadeia produtiva catarinense e nacional.
Acione os órgãos competentes!
Caso identifique aves de criação com sintomas de influenza aviária ou se perceber mortandade acima do normal entre estas aves (galinhas, codornas, perus, etc.), entre em contato com a Cidasc pelo 0800 643 9300 (telefone específico para notificação de suspeita ou de ocorrência de doença animal) ou ainda para a Polícia Militar (PM) através do número 190, que fará o devido encaminhamento.
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