foto: Ascom/Cidasc

A sessão da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 24 de maio, foi dedicada aos investimentos voltados ao produtor rural. Foram apresentados projetos da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), que em maio celebra o Mês da Saúde dos Animais de Produção. 

A audiência foi conduzida pelo presidente da comissão, o deputado Altair Silva. A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, ressaltou que a companhia é primordial para a economia catarinense. “A Cidasc possui credibilidade em suas ações de sanidade animal e vegetal, reconhecida em todo o país e no mundo. Com seu trabalho de defesa agropecuária, traz resultado financeiro diferenciado para a comunidade catarinense e isto movimenta não só a agricultura, mas o transporte, a indústria…”, comemorou a presidente. 

A sessão especial também ouviu os gestores do Departamento Estadual de Defesa Vegetal (Dedev) e do Departamento Estadual de Inspeção (Deinp) da Cidasc. Cada um deles sintetizou a atuação de seu departamento e como ele impacta positivamente na produção de alimentos e nos resultados que o agronegócio tem alcançado em Santa Catarina (leia mais na seção seguinte do texto). 

Após a sessão da Comissão de Agricultura, os presentes foram convidados a participar da degustação de produtos das agroindústrias catarinenses, inclusive de empreendimentos de caráter familiar que conquistaram o Selo Arte para alguns de seus produtos artesanais. A presidente Celles destacou o impacto que a obtenção de selos de inspeção tem para o produtor e para a saúde financeira do Estado, por agregar valor através da industrialização dos produtos do campo. 

O evento no hall da Assembleia Legislativa foi incluído na programação do Mês da Saúde dos Animais de Produção para dar visibilidade ao trabalho desempenhado pela defesa agropecuária. O produto final – queijos, salames, mel…- que tanto encantou o público presente é resultado de todos os cuidados adotados ao longo da cadeia produtiva pelo corpo técnico da Cidasc, pelos responsáveis técnicos de propriedades e indústrias e pelos produtores catarinenses. 

Sanidade vegetal, sanidade animal e inspeção de produtos

Dois importantes quadros técnicos da empresa apresentaram em mais detalhes as ações desenvolvidas. O gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Dedev) da Cidasc, Alexandre Mees, afirmou que os desafios estão principalmente nos cultivos de grande extensão, como soja, milho e tabaco, mas também na fruticultura. A Cidasc já obteve avanços importantes no combate a pragas que afetam os cultivos de banana, maracujá e maçã. 

O trabalho da defesa sanitária vegetal envolve o cadastro de propriedades, a realização de levantamentos fitossanitários, o monitoramento de pragas e o trabalho de educação sanitária, com a orientação aos produtores. Para que não haja introdução e alastramento de pragas, é preciso um trabalho de vigilância ativa. “Todas essas culturas, nas suas unidades de produção, dependem do trabalho de certificação para que a comercialização possa ser levada para fora do estado. Então é um trabalho complexo, que exige responsável técnico e acompanhamento”.

Foto: Ascom/Cidasc

Já o gestor do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Cidasc, Jader Nones, apresentou os cuidados adotados em relação às agroindústrias que processam produtos de origem animal, como carnes, ovos, leite, pescado, mel e seus derivados.

O trabalho da inspeção sanitária, somado aos cuidados com a sanidade animal, garantem a oferta de alimentos seguros ao consumo. “Então, desde o campo até o consumidor final, existe todo um trabalho feito por esse sistema de inspeção, preocupado com a saúde de todos esses entes envolvidos, dos animais à população.”, contou Jader Nones. 

Mais de 480 agroindústrias estão registradas no Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que é fiscalizado pela Cidasc. A companhia também concede alguns selos de inspeção que tem abrangência nacional – o Selo Arte, para produtos artesanais, e o do Sistema Brasileiro de Inspeção (SISBI). Mais de uma centena de agroindústrias catarinenses aderiu também ao SISBI, tendo acesso ao mercado de todo o Brasil e a um novo potencial de negócios. 

A Cidasc tem estimulado as empresas a darem este passo. Jader Nones destacou os esforços do sistema de inspeção para evoluir junto com o setor produtivo. “Temos muitos desafios para que o nosso estado possa seguir sendo pioneiro, para que possa seguir sendo um estado à frente, buscando discutir legislações e procedimentos que são importantes para todo segmento produtivo envolvido.”, disse ele.

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