A proteção à citricultura, atividade em franco desenvolvimento em municípios do Departamento Regional de Campos Novos, tem mobilizado a Cidasc e a Epagri na região. No dia nove de maio, as empresas públicas, vinculadas à Secretaria de Estado da Agricultura, promoveram reuniões sobre prevenção do greening (ou HLB), doença dos citros.
A atividade ocorreu na quarta-feira, 9 de maio, em Abdon Batista e em Celso Ramos, com palestra do engenheiro agrônomo Sergio Omar de Oliveira, do Departamento Regional de Caçador da Cidasc. Foram apresentados os sintomas da doença, as formas de disseminação da praga, seu vetor, bem como as medidas de prevenção recomendadas para evitar a sua introdução na região.
O greening é “uma doença dos citros bastante destrutiva”, conforme explica Sergio Omar de Oliveira, que foi detectada em levantamentos oficiais realizados pela Cidasc no ano passado. A ocorrência foi registrada em quatro municípios do Extremo Oeste Catarinense.
O profissional da Cidasc explicou aos produtores e colegas presentes nas reuniões o impacto desta descoberta de focos para o setor da citricultura em território catarinense, que até então usufruía do status de “área livre”. A prevenção e controle exigirão a participação e comprometimento de todos os segmentos da cadeia produtiva para que os objetivos sejam alcançados.
“Dessa maneira, acredita-se que a soma de esforços, a parceria e o protagonismo proposto aos produtores possibilitará uma detecção precoce de eventuais novos focos de greening e, consequentemente, a obtenção de um controle sanitário eficaz”, afirma Sergio Omar de Oliveira.
Participaram das reuniões produtores de citros dos municípios envolvidos, estudantes e professores do CEDUP Ernesto Antônio Debastiani, representante das Secretarias Municipais de Agricultura, extensionistas rurais da Epagri e equipe da Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc dos DRs de Caçador e Campos Novos.
Sobre o greening:
Também conhecido como HLB, o greening é uma praga com potencial bastante danoso para a citricultura, com a doença causando expressiva baixa de produtividade, elevação do custo de produção e deixando a planta improdutiva em poucos anos. O monitoramento do psilídeo Diaphorina citri, inseto vetor da bactéria causadora da doença, é feito em todo o estado de Santa Catarina, numa parceria da Cidasc com a Epagri.
Em 2022, a Cidasc realizou um levantamento oficial regulamentar nas diversas regiões do estado, durante o qual foi constatada a existência de focos com plantas sintomáticas em Xanxerê, São Lourenço do Oeste, Abelardo Luz e Guaraciaba, fato confirmado por laudos laboratoriais positivos.
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