A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) realizou nos dias 20, 22 e 23 de março, nos municípios de São Carlos, Cunhataí e Águas de Chapecó, encontros com as Secretarias de Agricultura, Saúde e Comissão Municipal de Saúde Agropecuária (Comusa) desses municípios. A Comusa é uma estrutura de apoio comunitário às ações de defesa sanitária agropecuária e visa aproximar as informações entre a estrutura local da Cidasc, o produtor rural e a sociedade.
Na segunda-feira (20), o encontro foi na sala de reuniões da Prefeitura Municipal, envolvendo o município de São Carlos, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e Secretaria de Saúde, e a Cidasc. O assunto em pauta foi a grande preocupação com a Influenza Aviária. Uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres.
Participaram, o vice-prefeito Fernando José Signori; a Diretora da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Angela Stockmann; o Secretário de Administração, Finanças e Planejamento, Ivan Pedro Bonissoni; o Secretário de Saúde Ademir Antonio Damin; o médico veterinário do município Tiago Rossetto; as enfermeiras Luize e Luciane Berá; e os médicos veterinários da Cidasc, Joelson Marcolino Ramos e Fernando Takeshi Saeki.
Participaram do encontro em Cunhataí, no dia 22 de março, os médicos veterinários da Cidasc de São Carlos, Joelson Marcolino Ramos e Fernando Takeshi Saeki da Cidasc e a médica veterinária Fabiane Valadão, do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), Secretários de Saúde e de Agricultura do município respectivamente Débora Hansen e Darcilo Schmitt e representantes das comunidades.
Em Águas de Chapecó, no dia 23 de março, participaram os médicos da Cidasc, Joelson Marcolino Ramos e Fernando Takeshi Saeki, e Eduardo Dauernheimer (Icasa). E Secretários de Saúde e de Agricultura do município respectivamente Simone Avila dos Santos e Cassiano Mezzomo, médicos veterinários Rui Reis de Cerqueira da prefeitura, e Marisa Marques da Aurora, representante da Epagri, Vilson Queiroz, e outras instituições como a Cooperativa ALFA, Cresol, Sicredi, BB, e representantes das comunidades.
Em pauta, assuntos relacionados ao papel dos integrantes frente a Comusa e na oportunidade repassaram informações importantes sobre a gripe aviária, que com a confirmação de casos da gripe aviária em aves silvestres na Argentina e no Uruguai, o governo brasileiro aumentou o status de vigilância para a doença. Informaram que, no período de migração, que termina apenas em março, de aves silvestres como maçaricos, gaivotas, cisnes, patos, gansos, marrecos e jaçanãs no território brasileiro, aumenta o risco de disseminação da doença as aves domésticas ou comerciais.
Sendo assim, os criadores devem evitar o contato da criação doméstica com animais silvestres e observar alguns detalhes. Entre eles o aparecimento de aves mortas repentinamente, além de aves com andar cambaleante, torcicolo, dificuldade para respirar e diarreia. Em caso de suspeita, o criador deve comunicar o órgão de defesa agropecuária.
Doença – A Influenza Aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em graves consequências para a saúde animal, para a economia e para o meio ambiente. É considerada uma doença exótica no Brasil, ou seja, nunca foi detectada no território nacional, e é causada por vírus divididos em múltiplos subtipos (H5N1, H5N3, H5N8, etc.), cujas características genéticas evoluem com grande rapidez.
A influenza aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela mortalidade elevada de aves, que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória e diarréia.
+Influenza Aviária
A Influenza Aviária (IA), também conhecida como Gripe Aviária, é uma doença provocada por um vírus, muito contagioso, que pode afetar a saúde de aves domésticas e silvestres. Infecções esporádicas em pessoas que tiverem contato direto com as aves infectadas também podem ocorrer. Até este momento, o vírus mais infeccioso e letal, chamado de alta patogenicidade, ainda não foi detectado no nosso país.
Nas aves, essa doença afeta grande quantidade de animais e provoca mortalidade elevada. Os principais sinais clínicos observados são: falta de coordenação motora; torcicolo; dificuldade em respirar; intensa diarreia.
Santa Catarina está em alerta contra a Influenza Aviária
Estamos em alerta contra a influenza aviária e todos podem colaborar com a prevenção desta doença, que não tem casos registrados no Brasil. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e os órgãos de defesa sanitária intensificaram as medidas de prevenção da Influenza Aviária, também conhecida como “gripe aviária”, doença que afeta as aves e que não existe no Brasil.
Agora, o trabalho realizado pelos profissionais da Cidasc no Estado está no aumento das ações de vigilância e no reforço das medidas de biosseguridade pelos produtores, para mitigar os riscos de ingresso e disseminação da doença no Estado.
Como ajudar?
A gripe aviária é uma doença de notificação obrigatória e já foi registrada em países vizinhos. A doença tem impacto devastador na avicultura, podendo trazer enormes perdas para o produtor e para Santa Catarina. Ao encontrar aves silvestres mortas ou doentes, não toque nesses animais!
Acione os órgãos competentes!
Caso identifique aves de criação com sintomas de influenza aviária ou se perceber mortandade acima do normal entre estas aves (galinhas, codornas, perus, etc.), entre em contato com a Cidasc pelo 0800 643 9300 (telefone específico para notificação de suspeita ou de ocorrência de doença animal) ou ainda para a Polícia Militar (PM) através do número 190, que fará o devido encaminhamento.
Texto: Joelson Marcolino Ramos – Cidasc São São Carlos.
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