A presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos, recebeu, nesta quinta-feira (2/3), a visita do presidente da cooperativa e associação “Saborense”, Wolmir de Souza. Em pauta um convite especial para participar do evento interno da empresa “II Simpósio Catarinense de Agroindústrias”, que acontece nos dias 17 a 19 de março, em Lages.
Além de traçar estratégias conjuntas para o fortalecimento da qualidade e manutenção da segurança dos alimentos e produtos de agroindústrias catarinenses; o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Cidasc; e apoio para o fortalecimento das agroindústrias de Santa Catarina. Participou também do encontro o gestor do Departamento Estadual de Inspeção (DEINP), Jader Nones.
“Santa Catarina tem tradição na produção de alimentos de qualidade e carrega em seus produtos a herança do seu povo e o sabor familiar. Tenho certeza que a consolidação da marca ”Saborense” junto ao mercado já está mais que certa. Conhecer a história das empresas catarinenses só nos enche de orgulho. Somos um Estado promissor, aqui tudo que se planta se transforma em riqueza para o nosso homem do campo”, enfatiza Celles.
A presidente autorizou que as coordenadoras de Inspeção de Produtos de Origem Animal Heloísa Alves Melo, da Regional de São Joaquim, e Alcenir Alves da Cruz, de Lages; com Diego Medeiros Gindri, gestor do Departamento Regional de Lages, representassem a companhia, como ouvintes, no Seminário.
O estado de Santa Catarina tem cerca de 500 estabelecimentos registrados no SIE, habilitadas, portanto, a comercializar seus produtos em todo o estado. Mais de 80 já aderiram também ao Sistema Brasileiro de Inspeção (SISBI-POA), que permite a venda em todo Brasil. A Cidasc concede os registros do SISBI no Estado e incentiva as empresas a fazer a adesão, abrindo novas possibilidades de negócios para elas.
Adesão ao SIE abre portas
Com a adesão ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), agroindústrias catarinenses estão expandindo mercados. A expansão permite a geração de emprego e renda e concorrência, pois possibilita que mais produtos catarinenses possam comercializar seus produtos além de nossas divisas.
Quando uma empresa catarinense com adesão ao SIE se prepara para entrar no mercado nacional, ela conta com o apoio e as orientações dos médicos veterinários da Cidasc. Todas as exigências servem para comprovar que a empresa segue as boas práticas de fabricação e possui os controles operacionais e documentais visando garantir uma segregação e rastreabilidade efetiva de toda a produção.
Selos de inspeção de alimentos de origem animal (SIF, SIE e SIM): por que são importantes?
O consumidor atento, certamente já deve ter reparado que muitos produtos nos supermercados possuem um selo de inspeção (SIF, SIE e SIM).
O que são os selos de inspeção?
Para garantir a segurança e a procedência dos produtos de origem animal, a administração pública, em diferentes instâncias, confere as agroindústrias que manipulam produtos de origem animal e que atendem os critérios exigidos pela legislação selos de inspeção, são eles: o SIM (Selo de Inspeção Municipal); o SIE (Selo de Inspeção Estadual); e o SIF (Selo de Inspeção Federal).
Qual o papel do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Cidasc?
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), por meio do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Deinp), realiza a orientação técnica legal e a fiscalização da inspeção estadual em estabelecimentos que recebem e abatem animais de diferentes espécies. Também são fiscalizadas as indústrias que recebem e industrializam leite, pescado, carnes, produtos das abelhas e ovos. Estando conforme a legislação. Compete à Cidasc, por meio do Deinp, orientar e conceder a adesão ao SIE e fiscalizar a inspeção dos estabelecimentos que possuem o Selo SIE.
Como saber se um produto de origem animal é seguro?
Na hora da compra o consumidor deve verificar se o produto de origem animal possui o Selo de Inspeção: SIM, SIE ou SIF.
SELO SIM: É um selo associado à Secretaria Municipal de Agricultura. O produto que recebe o Selo SIM (Serviço de Inspeção Municipal) pode ser comercializado dentro dos limites do município em que foi produzido.
SELO SIE: Representa o Serviço de Inspeção Estadual, que é executado pela Cidasc, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura. Uma vez que o produto obtém este selo, pode ser comercializado dentro da esfera estadual, ou seja, dentro de todo o território catarinense.
SELO SIF: Este selo, fornecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é exigido para comercializar produtos em todo o território nacional, bem como para produtos destinados à exportação.
E o selo SISBI, o que significa?
SELO SISBI: Para as empresas aderirem ao SISBI, é preciso que, além de ter o Serviço de Inspeção implantado, devem adotar as boas práticas de fabricação e as suas instalações sejam capazes de atender as demandas do comércio nacional. Outro requisito é que Programas de Autocontrole (PACs) sejam implantados. Estes devem conter registros sistematizados e auditáveis que comprovem o cumprimento dos requisitos higiênico-sanitários e tecnológicos estabelecidos por lei.
Segurança dos alimentos:
Existem inúmeras doenças cuja transmissão se dá por meio de alimentos de origem animal, e muitas delas podem matar.
Como você pode ajudar?
Fique atento! Produto inspecionado, com selo, significa que se encontra dentro dos padrões técnicos estabelecidos pela legislação.
Você pode ajudar, comprando produtos inspecionados e orientando toda sua família e amigos sobre a importância e significado dos selos de inspeção. Além disso, quando detectado produtos clandestinos/irregularidades no comércio, denuncie à Vigilância Sanitária e quando identificado agroindústrias clandestinas, denuncie à Cidasc.
A Ouvidoria do Governo do Estado também é um canal para você apresentar sugestões, elogios, solicitações, reclamações e denúncias. Através do telefone: 0800 644 8500, a Ouvidoria recebe as manifestações dos cidadãos, analisa, orienta, encaminha às áreas responsáveis pelo tratamento ou apuração, responde ao manifestante e conclui a manifestação.
Como aderir ao SISBI?
Para aderir ao SIE ou SISBI é necessário implementar sistemas de autocontroles, com pleno atendimento às legislações federais e estaduais. A Cidasc estimula as agroindústrias a fazerem a solicitação de SISBI, mesmo que ainda não tenham conseguido clientes fora do Estado, já que este selo possibilita o atendimento aos mais altos padrões de qualidade e inocuidade.
Santa Catarina é um grande produtor de alimentos, com enorme potencial para atender o mercado nacional e internacional, tanto pelos cuidados com a sanidade animal, quanto pela qualidade no beneficiamento de produtos de origem animal, como lácteos, cárneos, ovos, mel e pescados. A obtenção do registro no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI) permite que as indústrias catarinenses disponibilizem seus produtos no mercado nacional. O SISBI faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), que padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal, garantindo a inocuidade e a segurança alimentar.
+Inf.: https://www.cidasc.sc.gov.br/inspecao/sisbi/
+Saborense: produção & produtos
A Saborense é o resultado de uma inédita ação associativista iniciada há seis anos e representa 50 pequenas agroindústrias do oeste catarinense, que produzem produtos de proteína animal com a marca estadual, a maioria delas aderidas ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE), com características artesanais das receitas passadas de geração em geração, aliadas à segurança alimentar e ao status sanitário de Santa Catarina.
A Associação de Agroindústrias Alimentícias de Santa Catarina (Asaa-SC), que depois deu origem à Cooperativa de Produção e Consumo Saborense, foi criada em 2016 com sede no município de Concórdia, como projeto-piloto para a criação de uma Central de Compras e uma marca coletiva. O objetivo inicial, que se mantém até hoje, foi centralizar os pedidos de compras dos associados e, com o aumento de volume, garantir melhores margens de preços e a redução do custo operacional, lembra o presidente Wolmir de Souza.
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