O status sanitário diferenciado que Santa Catarina conquistou é mantido com ações rotineiras do serviço de defesa agropecuária, realizado pela Cidasc. Além de manter o estado livre da febre aftosa e da peste suína clássica, o órgão trabalha para evitar a introdução e buscar a erradicação de outras que possam provocar perdas ao agronegócio e à saúde pública. 

Em 2022, foram realizados no Estado  1.063.230 exames para detecção de brucelose e tuberculose, atividade que é auditada pela Cidasc. O número é cerca de 40% maior que o registrado em 2020, sendo o maior dos últimos três anos. 

As testagens e a certificação de propriedades como livres de brucelose e tuberculose são parte da estratégia de controle destas zoonoses. No ano que passou, foram renovados 1667 certificados e outros 1052 foram emitidos, totalizando mais de 2500 propriedades livres destas doenças. 

Os rebanhos de Santa Catarina são os que têm a menor incidência de brucelose no país, mas a meta da Cidasc é buscar sua erradicação. A doença tem como uma de suas formas de transmissão o consumo de leite cru proveniente de animais contaminados e por isso a certificação de propriedades é muito benéfica para a saúde pública e para os produtores. Alguns laticínios remuneram melhor o litro de leite se a propriedade de origem for certificada. 

A Cidasc também adota como parte de sua estratégia de controle da sanidade animal o sistema de rastreabilidade bovina e bubalina, com a identificação de todos os animais com brincos numerados. No ano de 2022, foram aplicados mais de 1 milhão 324 mil brincos. 

Outra ação essencial para prevenir a reintrodução de doenças é o controle do trânsito de animais, com emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) para o transporte de animais de criação. No último ano, foram emitidas 1.391.739 guias. 

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