No último ano, o Departamento Estadual de Defesa Vegetal da Cidasc realizou 2451 inspeções de pragas e 2189 monitoramentos de armadilhas (usadas para controle de pragas). Também foram realizadas centenas de coletas para diagnóstico fitossanitário e 604 fiscalizações de vazio sanitário (período em que uma espécie vegetal deixa de ser plantada para dificultar a reprodução de uma praga ou doença entre as safras) . 

As seis mil unidades de produção inscritas no processo de certificação fitossanitária receberam atenção especial, trabalho relacionado à manutenção de status livre de pragas como Cydia pomonella, Fogo Bacteriano das rosáceas, Moko da bananeira e Cancro da Videira. Este status é que possibilitou a comercialização de produtos como maçãs, bananas e uvas para outros estados e países.

Entre os destaques do ano, está o aprimoramento da metodologia de levantamento fitossanitário, que permitiu ao DEDEV detectar o Greening ou Huanglongbing (HLB), praga quarentenária até então não registrada em nosso território. Com a recente detecção, novas orientações estão sendo repassadas aos citricultores do estado, através de ações coordenadas em parceria com Epagri e setor produtivo.

A Cidasc retomou o programa estadual de controle da Vespa da Madeira (Sirex noctilio), que impacta a produção madeireira. Com repasse de recursos de emenda parlamentar, foram adquiridos 3 drones e formalizado contrato de fornecimento de produto biológico para o controle da vespa da madeira, uma das principais pragas que atacam os reflorestamentos de pinus em SC.

Mais inovações tecnológicas foram adotadas para aprimorar a prestação de serviços. O aplicativo Conecta Cidasc levou a mobilidade dos tablets para o dia a dia das atividades de campo da defesa sanitária vegetal, refletindo em mais qualidade e mais produtividade nas ações realizadas. As novas ferramentas de Business Intelligence (BI) permitiram analisar os milhares de receituários agronômicos e operações comerciais dos agrotóxicos no estado, permitindo identificar anomalias, pontos críticos e, de forma inteligente, definir estratégias de fiscalização.

Também são da competência do DEDEV o programa e-origem, de rastreabilidade de produtos vegetais, e o monitoramento de resíduos de agrotóxicos, cujo balanço foi noticiado anteriormente no site da Cidasc. O departamento também controla as permissões de trânsito vegetal (PTV), que devem acompanhar cargas vegetais: no ano que passou foram emitidas 73861 PTVs em Santa Catarina.

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