As aves fazem parte da tradição natalina e o mercado oferece diversas opções, desde o peru até o frango e seus aprimoramentos genéticos, que foram patenteados como marca por algumas empresas. Qualquer que seja a escolha do cardápio, é fundamental estar atento às condições sanitárias do produto.
Antes de mais nada, qualquer carne precisa ter selo de inspeção sanitária (SIM, SIE, SISBI ou SIF). Este registro significa que o local do abate e do processamento da carne segue boas práticas de manipulação e as normas de higiene. Os procedimentos exigidos começam com cuidados básicos, como a higienização das mãos dos manipuladores, limpeza do local, dos uniformes e ferramentas.
“As aves abatidas em estabelecimentos devidamente regularizados são de origem conhecida, sendo possível rastrear as condições de sanidade animal desde sua criação. Os abatedouros inscritos em serviço de inspeção seguem uma série de procedimentos para evitar a contaminação da carne, como o controle da temperatura em cada etapa do processo e a climatização do ambiente”, explica o médico veterinário da Cidasc Henrique Sávio de Souza Pereira.
Este cuidado é complementado pelas ações da vigilância sanitária nos locais que comercializam alimentos e pela atenção do próprio consumidor. Verifique se a embalagem está íntegra e se o produto está armazenado no mercado com refrigeração adequada. O produto resfriado deve estar no máximo 4ºC e o congelado abaixo dos 12º negativos.
Cheque o prazo de validade na embalagem. Após aberto, observe a consistência do produto, que deve estar firme e aderida aos ossos. A coloração deve estar entre o amarelo pálido e tons rosados.
Lembre-se que após o cozimento, também é necessário guardar estes pratos à base de aves sob refrigeração e consumi-los em no máximo três dias. Todos estes cuidados garantem que a ceia de Natal seja segura, assim como os ingredientes eram ao sair de uma agroindústria inspecionada.
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