Desde o dia 19, o município de Presidente Getúlio sedia o Simulado de Emergência Zoossanitária, promovido pela Cidasc e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com apoio do Icasa, do Sindicarne e da prefeitura municipal, das Polícias Militar e Civil e da Defesa Civil de Santa Catarina, entre outros. Participam médicos veterinários de todos os estados brasileiros e também de países como Chile e Argentina. 

Nos primeiros dias as atividades foram teóricas, repassando com as equipes os procedimentos previstos nos planos de contingência em caso de suspeita de peste suína africana, doença escolhida para este exercício. Na terça-feira, teve início a etapa prática, com execução das ações como se a ameaça fosse real.

Entre as atividades simuladas, estão a vistoria de animais nas propriedades, colheita de amostras para análise laboratorial e a abordagem e desinfecção de veículos nas estradas do município. O presidente da Cidasc, Junior Kunz, vistoriou as atividades práticas realizadas nesta quarta-feira. 

“Acompanhamos os trabalhos da nossa equipe, in loco. Na chegada, fomos abordados de forma padrão, como todos os demais veículos que passam pelos pontos de barreira montados nesta simulação, com a fiscalização interna dos veículos, higienização… todo o procedimento técnico que foi detalhado no treinamento teórico. Tenho certeza que este será o maior e melhor simulado da história da Cidasc”, afirmou o presidente. Ele também destacou o importante apoio de outros órgãos públicos, como as polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros. 

Além destes e da equipe da Cidasc, dezenas de pessoas trabalharam para tornar possível a simulação, que é essencial para o treinamento de quem trabalha na defesa agropecuária. Todos precisam estar prontos para agir na eventualidade de uma emergência sanitária real. A ação rápida e efetiva pode minimizar as perdas econômicas causadas pelo impacto sobre a saúde animal e para a sociedade em geral, mesmo não se tratando de doenças transmissíveis aos seres humanos.

A peste suína africana não é registrada no Brasil desde a década de 1980. No entanto, as medidas de prevenção e controle de fronteiras para evitar a reintrodução da doença foram reforçadas no ano passado, quando foram registrados focos na América Central. A PSA não é uma zoonose, ou seja, não atinge humanos. No entanto, acomete os plantéis de forma grave, gerando muito prejuízo à suinocultura, atividade econômica de destaque em Santa Catarina.

Mais informações à imprensa:
Denise De Rocchi
Assessoria de Comunicação – Cidasc
Fone: (48) 3665 7000
ascom@cidasc.sc.gov.br
www.cidasc.sc.gov.br
www.facebook.com/cidasc.ascom