Autoridades locais e empresários prestigiaram a cerimônia celebrando a alteração do posto de Fragosos, em Campo Alegre, de posto de rechaço para posto com permissão de ingresso. A alteração, em vigor desde o final de maio, trouxe mais uma opção para o transporte de cargas de origem animal na divisa entre Paraná e Santa Catarina. 

Participaram do ato lideranças políticas e empresariais de Campo Alegre e municípios vizinhos. A Cidasc foi representada por seu presidente e diretores: Diego Torres Severo, diretor de Defesa Agropecuária; Manuela Studt da Rocha, diretora de Planejamento e Inovação; Marcos Roberto Pacheco, diretor de Desenvolvimento Institucional; e Jean Fabricio de Morais, diretor Administrativo e Financeiro. 

O presidente da Cidasc, Junior Kunz, destacou que a mudança de status do posto é resultado de uma movimentação política que visa o bem do catarinense. “Fizemos a parte política, ouvindo lideranças e o empresariado local e nos aconselhamos com a parte técnica sobre a viabilidade deste pedido, que vai auxiliar não só o comércio local, mas interestadual. Quem ganha são os consumidores”, afirmou o presidente. 

Junior Kunz lembrou ainda que a Cidasc recebeu um aporte de R$ 26 milhões do Governo do Estado no ano passado, o maior que a companhia obteve em sua história. Este recurso foi aplicado em tecnologia e mobiliário, melhorando o atendimento ao produtor e as condições de trabalho das equipes. Esta semana, foi concluído um processo de licitação para compra de 260 veículos e renovação da frota. 

A mudança no status do posto de Fragosos envolveu estudos técnicos e é fruto também da dedicação dos colaboradores da Cidasc na região. O gestor do Departamento Regional de Mafra, Fabiano dos Santos, realizou melhorias no local para garantir as condições necessárias ao atendimento nesta nova situação. 

Postos de fiscalização com permissão de ingresso, como o de Fragosos, permitem a passagem de veículos que transportam animais e também as cargas de produtos de origem animal, fabricados por empresas sob fiscalização do SIF ou SISBI e devidamente acompanhadas de documentação. Desta forma, a logística é facilitada e os cuidados sanitários seguem sendo observados, preservando um grande diferencial que Santa Catarina garantiu para o setor agropecuário. 

Ester Milchevski, da Salubi Laticínios, ressaltou que a mudança de status do posto atende a uma demanda desta e de outras indústrias da região. “Nossa empresa necessita de matéria prima para fazer frente à demanda crescente dos mercados. Existem no Paraná produtores de leite com muito potencial e que podem atender às nossas necessidades. Porém, para coletar este leite tínhamos que percorrer mais de 300 km, voltar pela BR 116 e passar por Mafra. Agora poderemos fazer um trajeto de apenas 100 km”, disse a representante da Salubi, que aderiu ao Sistema Brasileiro de Inspeção há poucos meses. 

O Comandante da 4a Companhia de Polícia Militar Rodoviária, major Jean Carlo Denk, agradeceu o empenho de todos que trabalharam pela abertura, que classificou como ”uma conquista de toda a comunidade”, que beneficia tanto produtores quanto consumidores. 

Postos de Fiscalização – Barreiras Sanitárias

Uma atividade decisiva realizada pela Cidasc para promover medidas de proteção sanitária é a fiscalização de veículos e cargas em postos nas divisas do estado ou em barreiras móveis nas estradas. A vigilância busca prevenir a introdução de doenças animais e vegetais que colocam em risco a saúde pública, a sanidade animal, vegetal e os interesses econômicos do estado.

Santa Catarina conta com 58 postos de fiscalização agropecuária. O sistema funciona o ano inteiro, 24 horas por dia, 7 dias por semana, para garantir um dos maiores patrimônios do estado: a sanidade agropecuária de Santa Catarina.

Informações sobre as exigências para trânsito de produtos de origem animal e vegetal acesse o link abaixo

DSV

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