
A Cidasc tem feito uma série de visitas a pomares por Santa Catarina, para confirmar a ausência do greening no estado. Em Santa Catarina nunca foi detectada a presença da praga, mas o monitoramento é importante devido aos grandes estragos que a doença pode causar aos pomares e propriedades citricultoras.
O greening, conhecido internacionalmente como Huanglongbing, é considerada a praga mais agressiva do citrus. A bactéria Candidatus Liberibacter spp se desenvolve nos vasos do floema das plantas, obstruindo a passagem de seiva, impedindo assim uma formação saudável e produtiva. A doença até o momento não possui cura ou tratamento para melhora dos sintomas e recuperação da produção. Ela não afeta humanos ou animais.
A bactéria é transmitida para as plantas pelo psilídeo Diaphorina citri, que vive nas espécies cítricas e na planta ornamental denominada murta, então é fundamental o monitoramento deste inseto em áreas de risco de introdução da praga, para verificar se ele é portador da bactéria. Outra forma de disseminação é o plantio de mudas contaminadas.
Como parte do trabalho de monitoramento e prevenção da Cidasc são visitados pomares, de acordo com uma relação de unidades de produção cadastradas e coletadas folhas que aparentam ter sintomas, que em seguida são enviadas para análise em laboratórios. O controle da doença consiste na eliminação das plantas infectadas, juntamente com o controle do inseto vetor, devido à rápida disseminação e aos grandes danos que a doença causa na produção.
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