Profissionais do Departamento Regional de Caçador realizaram uma reunião técnica no dia 18 de abril com representantes de prefeituras da região para tratar de diversas questões relacionadas à inspeção sanitária e à sanidade animal. O encontro, realizado na sede da Associação dos Municípios da Região do Contestado, em Curitibanos, teve a participação de médicos veterinários da Cidasc Anderson Favretto e Luiz Antonio Ferreira, secretários de agricultura, médicos veterinários, técnicos e servidores das prefeituras de Santa Cecília, Frei Rogério, São Cristóvão do Sul, Ponte Alta do Norte e Curitibanos. 

O gestor regional, Luís Felipe Sperry Bratti, e a médica veterinária Bianca Ximenes de Abreu, responsável regional do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), iniciaram a apresentação explicando os diferentes tipos de serviço de inspeção existentes. O registro é obrigatório para produtos de origem animal e tem validade em uma determinada área geográfica: um empreendimento registrado num serviço de inspeção municipal (SIM) só pode comercializar seus produtos na região da qual o município faz parte. Para comercializar em toda Santa Catarina, é necessário o registro no Serviço de Inspeção Estadual (SIE), havendo ainda selos que permitem a venda em todo país, como o Selo Arte e o SISBI. 

Outro aspecto discutido na reunião foi a obrigatoriedade de haver um médico veterinário concursado da prefeitura para atender estabelecimentos registrados no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI). A adesão das agroindústrias a este sistema tem sido estimulada pela Cidasc, pois amplia o mercado potencial para elas. É um investimento vantajoso para os municípios também, pois impulsiona o crescimento das empresas, a geração de empregos e de receitas em nível local. 

A Cidasc também ressaltou a necessidade de certificar as propriedades rurais que se dedicam à produção leiteira como livres de brucelose e tuberculose, medida essencial para os estabelecimentos que produzem queijo a partir do leite cru, como o tradicional queijo serrano de Santa Catarina. Ambas as doenças são transmissíveis a seres humanos pelo consumo de leite e derivados não pasteurizados originários de animais doentes e, por isso, apenas o leite de propriedades com rebanhos comprovadamente sadios deve ser usado na fabricação deste tipo de lácteo. 

A certificação das propriedades é uma medida que auxilia o combate destas zoonoses e que traz mais segurança aos consumidores. Além disso, pode melhorar a remuneração que o produtor recebe por litro de leite, pois muitos laticínios pagam mais por essa matéria prima, mesmo que seus processos de fabricação prevejam a pasteurização do leite (exigida por lei federal para a venda de leite in natura ao consumidor final, por exemplo). 

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