
Aquicultura é o nome dado à produção de peixes, anfíbios, moluscos e crustáceos, criados para alimentação ou fins ornamentais. Esta atividade, cujo dia foi celebrado em 20 de março, é fonte de renda de milhares de produtores em Santa Catarina e tem sido desenvolvida em diferentes regiões do estado.
O estado tem 2241 produtores criando diferentes espécies de animais aquáticos para fins comerciais e outros 28 mil desenvolvendo esta atividade de forma amadora, de acordo com os dados mais recentes do InfoAgro. Um dos destaques é a produção da tilápia, peixe que se adaptou bem à criação em tanques: foram produzidas 32 mil toneladas em propriedades com fins comerciais em Santa Catarina no ano de 2020.
Mais de 75% dos peixes criados nas propriedades catarinenses são desta espécie, que encontrou boa adesão entre os consumidores. Massaranduba, Armazém e Rio Fortuna são as localidades que registram maior volume de produção.

Já a produção de moluscos se concentra mais em Palhoça, com maior foco na produção de mexilhões, e Florianópolis, com a criação de ostras do Pacífico. Na produção de camarões, a liderança é de Laguna, que produziu 178 toneladas em 2020. A produção total no estado foi de 293 toneladas.
O monitoramento da pesca (atividade extrativa) é de competência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o das criações de animais aquáticos, do órgão estadual de defesa sanitária animal, que em Santa Catarina é a Cidasc, também responsável pela fiscalização deste cultivo. Estes estabelecimentos precisam ser registrados junto à companhia, assim como ocorre com as fazendas e granjas.
O aquicultor precisa adotar boas práticas de manejo, medidas de biossegurança e medidas profiláticas, ou seja, de prevenção ou redução do risco de entrada de doenças que possam afetar a espécie aquática que está sendo cultivada. Se houver animais doentes ou casos suspeitos de doença de notificação obrigatória, é preciso notificar a Cidasc. Todos cuidados são pensados para garantir a saúde dos animais, dos produtores e dos consumidores.
Outro trabalho desenvolvido pela companhia é o monitoramento microbiológico e de ficotoxinas em moluscos bivalves e na água onde estes moluscos são cultivados. Santa Catarina é o único estado brasileiro que faz análises sistemáticas nas áreas de cultivo, para garantir a segurança alimentar. Os pontos de coleta para as análises estão localizados em Florianópolis, São José, Palhoça, Governador Celso Ramos, Bombinhas, Balneário Camboriú, São Francisco do Sul e Penha.
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