No início do mês, a Cidasc participou de um treinamento de manipuladores em atenção ao Selo de Conformidade Cidasc (SCC) na indústria Lilibel Alimentos, no município de Sangão.
O treinamento foi ministrado pelo especialista em segurança dos alimentos, Wladimir Marcon e contou com a colaboração dos técnicos consultores Thiago Borghesan e Eduardo Dellangelo Silveira, além do gestor do Departamento Regional da Cidasc de Tubarão, Vanderlei Machado. Também estavam presentes os proprietários da Lilibel Alimentos, Ednéia e Ivécio Teixeira.
“Hoje nos sentimos confiantes em razão da parceria da Cidasc com a Lilibel visando a certificação Selo Conformidade Cidasc, que vai permitir a continuidade de nossas operações de produção e comercialização com maior segurança”, conta Ednéia Teixeira. A proprietária relata que chegar onde a empresa chegou não foi fácil, mas que com muita persistência tiveram êxito. Agora é hora de dar passos mais fortes na busca do fortalecimento da marca Lilibel.
O gestor regional da Cidasc, Vanderlei Machado, expressou a satisfação que é para a companhia fazer parte da história da empresa Lilibel. “A Cidasc, através do seu corpo técnico, que são de excelência, vem mostrando a cada dia mais a importância de poder contribuir, auxiliar e ser parceira das empresas que produzem e que beneficiam seus produtos”, afirma Vanderlei.
Criado em 2015, o Selo de Conformidade Cidasc foi elaborado pela equipe técnica da Divisão de Classificação de Produtos de Origem Vegetal do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc. O Selo proporciona suporte aos agricultores catarinenses que se dedicam à produção, beneficiamento, processamento e comercialização de produtos de origem vegetal destinados ao consumo humano, na busca da sanidade e segurança destes produtos.
O industrial que adere ao SCC pode adicionar o selo às embalagens dos seus produtos, o que indica ao consumidor que o que está adquirindo passou pelo processo de produção seguindo rigorosos padrões sanitários.
De acordo com Wladimir Marcon, o SCC é um clássico e bem-sucedido caso de parceria público-privada e ressalta os números positivos da certificação. “Preciso destacar que já são mais de 1.800 manipuladores de alimentos treinados; mais de 2 mil não conformidades corrigidas e 474 análises laboratoriais (água, microbiológicas, metais pesados, microscópicas e residual de agrotóxicos)”, afirma Marcon.
Para ele, a implantação do Sistema da Gestão da Segurança de Alimentos (SGSA) é um dos processos de mudança culturais mais importantes que as empresas passam. “A segurança na produção de alimentos pressupõe que todos os processos estejam descritos, planejados e executados de modo a eliminar ou controlar os riscos relacionados às contaminações físicas, químicas e biológicas”, completa técnico da Cidasc.
“Hoje, só no Sul do Estado, são 10 empresas que fazem parte do programa. Através de consultorias, a Cidasc contribui para tornar os produtos catarinenses melhores e fortalece as marcas comerciais, mantendo o Estado de Santa Catarina como modelo na produção de alimentos seguros”, conclui Marcon.
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