A adesão da Agrocomercial Zanete ao Selo Cidasc de Conformidade (SCC) foi formalizada nesta quinta-feira, em São Joaquim. O documento foi assinado pelo presidente da Cidasc, Plinio de Castro, pelo diretor de Desenvolvimento Institucional, Marcos Roberto Pacheco, e pelo proprietário da empresa, Gilson Zanete.
Também acompanharam a assinatura o diretor de Planejamento e Inovação da Cidasc, Junior Kunz; o gestor da Divisão de Classificação, Carlos Eduardo Souza Prado; a gestora do Departamento Regional de São Joaquim, Beatriz Vieira Paes, e o gestor administrativo e financeiro da regional, Ivan Carlos Fontanella de Brida.
O Selo Cidasc de Conformidade é um referencial de qualidade para produtos de origem vegetal. A agroindústria participante implementa um sistema de gestão da segurança dos alimentos (SGSA) e adequa seus processos de produção ou fabricação, buscando atender à legislação sanitária e elevar o padrão de qualidade de seus produtos.
Plinio de Castro comentou que a produção catarinense de maçã expandiu-se significativamente nas últimas duas décadas. Além da tradição da região serrana no cultivo comercial da fruta, o clima faz da maçã catarinense um destaque nacional e até mundial.
“Somos os maiores produtores de maçã do Brasil, e hoje conhecer a pujança da empresa Zanete entendemos que o trabalho da Cidasc em defesa agropecuária, com o apoio do Governo de Santa Catarina e da Secretaria de Estado da Agricultura, faz a diferença na sanidade dos pomares, na produção e permite a comercialização com os mercados mais exigentes. Assinar mais um contrato com uma empresa desse porte no Programa Selo de Conformidade Cidasc é a certeza que estamos no caminho certo”, declarou o presidente.
De acordo com o gestor do Divisão de Classificação da Cidasc, Carlos Eduardo Souza Prado, embora seja uma unidade relativamente nova em seu mercado, a Agrocomercial Zanete tem grande potencial e sairá ganhando com esta parceria. “Tenho certeza que a partir de hoje o SCC contribuirá e melhorará todo processo de produção da Zanete. Na próxima semana, nossos técnicos já estarão aqui para prestar toda consultoria e dar início aos trabalhos”, afirmou Prado.
Ao receber o Selo de Conformidade Cidasc, as agroindústrias podem incluí-lo nas embalagens, sinalizando ao consumidor que ele está adquirindo um produto diferenciado. A primeira empresa a conquistar o SCC foi o Moinho Jaraguá (Cerealista Wille LTDA), da cidade de mesmo nome, em 2016. Desde então, doze empresas catarinenses já foram certificadas e outras 16 aderiram ao programa, a maioria da região sul do Estado.
São elegíveis ao SCC produtores e fabricantes de alimentos de origem vegetal, como conservas salgadas e doces, farinha de mandioca, erva-mate, arroz beneficiado, frutas e doces em compota. O caminho até a certificação inicia com o levantamento de possíveis não conformidades e o desenvolvimento de um plano de ação para corrigi-las.
Depois, há treinamento dos manipuladores, criação de manual de qualidade e o desenvolvimento dos procedimentos operacionais. Esta etapa inclui ações como controle de pragas urbanas, manejo de resíduos, controle da qualidade da água, atenção à estrutura e equipamentos e a realização de análises laboratoriais. As etapas finais são de auditoria, incluindo as de renovação, que verificam se os padrões estabelecidos continuam sendo aplicados.
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