O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento desenvolve há alguns anos o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal, cuja implementação em Santa Catarina é feita pela Cidasc. Mais do que uma questão de sanidade animal, o controle destas doenças é uma medida de saúde pública, pois atingem os rebanhos e podem ser transmitidas também para pessoas.
Há medidas sanitárias obrigatórias, mas também uma que é de livre escolha do produtor: buscar a certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose. A cidade de Peritiba, na região do Meio Oeste Catarinense, já tem 30 propriedades certificadas e outras duas em processo de certificação.
Ao conquistar o certificado, o produtor pode ter ganhos econômicos, pois alguns laticínios remuneram melhor o leite destas propriedades. Também há maior facilidade para o trânsito dos animais e vantagem na hora de comercializar animais, pois o comprador não precisa realizar imediatamente a testagem contra brucelose e tuberculose.
A médica veterinária Marisa Macagnan, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), explica que a certificação é importante porque valoriza o rebanho bovino e reduz as perdas econômicas causadas por estas duas doenças.
“Outro fator a ser levado em consideração é que a brucelose e a tuberculose são zoonoses e podem ser transmitidas aos seres humanos . Nesse sentido, as ações para a erradicação são fundamentais, pois asseguram a saúde de quem produz e de quem consome produtos e derivados da carne e do leite bovinos”, afirma Marisa Macagnan .
Para iniciar o processo de certificação, o produtor deve procurar um médico veterinário habilitado (profissional que tenha habilitação para a realização dos exames de Brucelose e Tuberculose, de acordo com o Programa Nacional de Combate e Erradicação da Brucelose e Tuberculose). O profissional habilitado encaminhará à Cidasc a manifestação de interesse do produtor em certificar sua propriedade e caberá ao médico veterinário da companhia monitorar e acompanhar as etapas e condições necessárias à certificação.
A certificação é renovada a cada ano, mediante a realização de testes nos animais. A Cidasc monitora também as propriedades que não optaram pela certificação, cujo rebanho também é testado, porém num intervalo de tempo um pouco maior, de até 36 meses, de acordo com a legislação vigente.
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