Foto: Departamento Regional de Joinville

A região Norte catarinense tem um importante papel na produção de alimentos, sendo destaque principalmente na bananicultura. Os  municípios de Corupá, Massaranduba e Jaraguá do Sul, estão entre os 20 maiores produtores de banana do país. 

Atenta ao crescimento exponencial da produção agrícola e aos desafios decorrentes da manutenção dos status sanitários alcançados no território catarinense, e do risco iminente de introdução de novas pragas agrícolas, o Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal – Dedev – da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc realizou, na manhã de hoje, uma reunião técnico, no Departamento Regional de Joinville, para padronizar os procedimentos de ação e gestão, além de debater estratégias que fortaleçam o trabalho que é desenvolvido pela Cidasc em defesa sanitária vegetal em todo o Estado. 

O gestor do Dedev, Alexandre Mees, coordenou o encontro. Dentre os pontos discutidos estão a necessidade de reforçar a equipe e criar estratégias que fortaleçam a defesa vegetal, no sentido de agregar ainda mais valor às cadeias produtivas e fortalecer a parceria com o produtor rural. Alexande explica que é preciso estabelecer medidas específicas de controle e contenção para os diversos cenários de doenças e pragas observados no Brasil e também gerar mecanismos para a redução de possíveis problemas sanitários presentes em outras regiões. 

“É importante abrir o diálogo com os grandes atores envolvidos na defesa sanitária vegetal de Santa Catarina. Nossos encontros visam, além da integração das equipes, o reconhecimento e a atuação da Cidasc, que tem trabalhado com excelência em suas barreiras fitossanitárias e está protegendo o patrimônio agrícola catarinense”, comentou Mees.É importante salientar que Santa Catarina é reconhecida como Área Livre de Moko da Bananeira, e para Sigatoka Negra, adota o Sistema de Mitigação de Risco, onde a Cidasc atua fortemente na fiscalização das práticas para o manejo da doença. Além disso, o Estado é o maior exportador brasileiro de banana para a Argentina, e para isso precisa cumprir exigências quanto a Opogona sacharri, que é considerada uma praga quarentenária para o país importador.

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