
Com o objetivo de discutir as demandas prioritárias dos produtores de banana de Santa Catarina, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc- recebeu na tarde de hoje (24), representantes da Federação das Associações e de Cooperativas dos Produtores de Bananas do estado de Santa Catarina – Febanana.
Participaram da reunião com o presidente da Cidasc, Plinio de Castro, e a gestora da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal, Fabiane dos Santos, o presidente da Febanana, Jorge Maramboni; a técnica Vanessa Pacheco, da Associação dos Bananicultores de Luiz Alves – Abla e a secretária executiva da Associação dos Bananicultores de Corupá – Asbanco, Eliane Muller. Juntos, debateram questões como a implantação de medidas de biosseguridade no ingresso dos caminhões e artigos regulamentados no estado de Santa Catarina pelos Postos de Fiscalização Agropecuária da Cidasc.
Em abril de 2020, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa – emitiu alerta aos agricultores e demais envolvidos na cadeia produtiva da banana para que reforcem a atenção quanto à ocorrência de sintomas da praga Fusarium oxysporum f. sp. cubense Raça 4 Tropical (Foc R4T), após a declaração de emergência fitossanitária nacional realizada pelo Serviço de Sanidade Agrária do Peru. Por isto, a Febanana busca junto à Cidasc e demais entidades da agricultura o reforço nas ações de vigilância e prevenção para impedir o ingresso desta praga em solo catarinense.
Apesar de identificado na província de Sullana, próximo à fronteira do Peru com o Equador e longe da fronteira com o Brasil, a preocupação das entidades aumenta pela facilidade de propagação da Fusarium oxysporum f. sp. cubense Raça 4 Tropical (Foc R4T).
De acordo com a engenheira agrônoma Fabiane dos Santos, gestora da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal, o Mapa tem atuado com os órgãos estaduais de sanidade vegetal, na intensificação das ações de levantamentos fitossanitários, além de ter instituído o Plano Nacional de Prevenção e Vigilância de PNPV/Foc R4T em 2020, que estabelece as diretrizes para a aplicação de medidas de prevenção e contingência, por meio de educação fitossanitária, capacitação e execução de ações fitossanitárias para impedir o ingresso e a disseminação da praga.
Em Santa Catarina 25 mil famílias se dedicam à produção de banana. “É preciso reforçar as ações de vigilância e prevenção para impedir a entrada desse fungo que representa grandes perdas para os produtores, com alto impacto socioeconômico em todas as regiões que está presente. Dessa forma, o estado, que é livre do Moko da Bananeira e vem adotando todas as medidas de mitigação de risco para a Sigatoka negra, precisa estar atento a qualquer suspeita da ocorrência de Foc R4T”, explica Fabiane.
Plinio de Castro colocou a equipe de técnicos da Cidasc à disposição das entidades e segundo ele serão tomadas providências para solucionar as demandas pautadas. “Queremos trabalhar lado a lado com as entidades. Formaremos um grupo de trabalho para avaliar a melhor forma de proteger a sanidade dos nossos bananais”, disse o presidente da Cidasc.
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