Foto: Departamento Regional de Tubarão

Uma ação do Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de Tubarão, através da Unidade Veterinária Local de Santo Amaro da Imperatriz, com o apoio da Polícia Militar Ambiental realizou, na manhã do dia 23 de fevereiro, no município de Santo Amaro da Imperatriz, região da Grande Florianópolis, operação que culminou com a apreensão e destruição de carnes e produtos cárneos impróprios para o consumo.

De acordo com a médica veterinária da Companhia, Melania Salete Schmitt, a Cidasc continuará a investir em operações conjuntas como esta e a contar com o empenho de seu corpo técnico no combate à circulação de produtos clandestinos que tanto colocam em risco a saúde da população. “Ainda nos dias atuais abates clandestinos são praticados, geralmente por pequenos produtores e estabelecimentos comerciais não registrados, a fim de obter maior lucro e ter menos gastos com regularização do negócio, contratação de profissionais para o serviço de inspeção e investimentos estruturais, entre outras obrigatoriedades”, disse.

Quando a equipe chegou ao galpão, localizado no interior do município, encontrou animais abatidos de forma irregular. Havia carcaças de carne bovina penduradas em ganchos, perto de bastante sujeira, além de parte dos animais armazenados em baldes e espalhados pelo chão.

Foto: Departamento Regional de Tubarão

Melania explica que o abate era realizado sem o mínimo de estrutura sanitária ou física, os animais não tinham a devida fiscalização, o que indica que geralmente são submetidos a maus tratos, resultando em vários prejuízos à saúde e também à economia. “Nossa ação é resultado de denúncia anônima. Através de educação sanitária, estamos despertando a atenção das pessoas sobre a produção clandestina e recebemos uma denúncia sobre o funcionamento clandestino deste abatedouro e foi comprovada o seu funcionamento com a verificação in loco com a Polícia Ambiental por isso, é importante que as pessoas denunciem, porque só assim podemos combater este tipo de comércio ilegal. A qualidade higiênico-sanitária dos produtos fornecidos à população catarinense será sempre nossa prioridade”, assegurou a médica veterinária Melania.

A Cidasc alerta para os prejuízos causados pelo consumo de produtos de origem animal clandestinos. O consumidor é o mais prejudicado, uma vez que os alimentos de origem animal são passíveis de contaminações durante todas as fases da produção. A inspeção dos alimentos se faz necessária durante todas as fases de produção para prevenir doenças e reduzir a contaminação dos produtos.

A presença do médico veterinário dentro do estabelecimento é vital para a saúde e qualidade do produto final, uma vez que ele realiza a inspeção “ante-mortem” e “post-mortem” dos animais para detectar sinais clínicos e lesões de doença. O profissional realiza, ainda, todo o controle higiênico das operações dentro da indústria. Todo esse cuidado é para evitar que as zoonoses que podem estar presentes nos animais sejam transmitidas para os humanos. 

A regularização dos estabelecimentos que abatem, beneficiam e manipulam produtos de origem animal deve ser feita junto ao Serviço de Inspeção Estadual.

Participação da comunidade 

A Cidasc conta com o apoio e a ajuda da população para o sucesso no combate aos produtos de origem animal clandestinos. O consumidor pode auxiliar o combate aos produtos clandestinos através de denúncias à Ouvidoria Geral do Estado de Santa Catarina, pelo telefone 0800-644 8500; ou site. (http://www.ouvidoria.sc.gov.br/cidadao/ )

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