O agronegócio é um grande fator de crescimento e desenvolvimento para Santa Catarina. Ele responde por 34% do Produto Interno Bruto do estado e, neste primeiro semestre, foi responsável por 72% das exportações catarinenses. Mesmo com as limitações que a pandemia do Covid-19 trouxe a toda sociedade, os trabalhos dos médicos veterinários da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc não foram interrompidos. Muitas ações são permanentes, pois a continuidade do agronegócio catarinense tem a necessidade da ação direta destes profissionais em diversas frentes.
A pujança do setor exige ações fortes em defesa sanitária animal. Uma das ações mais importantes para a sanidade animal é a vigilância ativa, que consiste na ida do médico veterinário do serviço oficial à propriedade rural, para vistoriar e conferir animais de produção. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, foram realizadas 6917 fiscalizações em propriedades rurais de toda Santa Catarina para realização de vigilância ativa para febre aftosa, doença que acomete animais como bovinos, bubalinos, suínos, caprinos ou ovinos, ou para peste suína clássica, demonstrando o comprometimento que o serviço veterinário oficial dispõe diariamente no campo.
De acordo com o médico veterinário da Cidasc e coordenador do Programa de Vigilância para Febre Aftosa e Síndromes Vesiculares, Diego Severo, a carne produzida em Santa Catarina é referência internacional em qualidade, tanto que o estado tem acesso aos mercados mais exigentes do mundo. O trabalho dos profissionais da Companhia tem o objetivo de manter a referência do Estado de Santa Catarina como livre da febre aftosa sem vacinação, reunindo as garantias sanitárias necessárias para certificar a ausência da infecção nos rebanhos catarinenses por meio de um sistema de vigilância oficial e da participação comunitária. “O produtor é os olhos da Cidasc lá no campo. Em caso de ocorrência de suspeita, ele deve sempre comunicar à Cidasc mais próxima da sua propriedade, para que haja uma ação rápida e eficiente de controle da doença. Com a confirmação de doença de notificação obrigatória, somente o médico veterinário da Cidasc tem competência legal para executar as ações necessárias”, disse Diego.
Diego destaca que a atuação em vigilância passiva é muito importante e quando o médico veterinário da Cidasc recebe uma comunicação de suspeita ou exames positivos de certas doenças que demandam a resolução pelo serviço veterinário oficial, como por exemplo a febre aftosa, a peste suína clássica, a doença de Newcastle, a influenza aviária, a brucelose, a tuberculose, a raiva dos herbívoros, o mormo e a anemia infecciosa equina, são rapidamente atendidas e investigadas.
“No primeiro semestre, a Cidasc atendeu quase 1000 suspeitas ou focos destas enfermidades. Essa vigilância passiva depende de uma cadeia que envolve não somente o serviço veterinário oficial, mas principalmente médicos veterinários (autônomos, conveniados, habilitados, etc.), técnicos agropecuários, agroindústrias e produtores rurais que, em conjunto, atuam para que o Estado seja livre de muitas doenças, como o reconhecimento internacional que mantemos para febre aftosa sem vacinação e peste suína clássica, e outras sob vigilância e controladas com índices baixíssimos, como a brucelose e a tuberculose”, ressalta o médico veterinário.
Números da Defesa Sanitária Animal
Outras ações com a participação efetiva dos médicos veterinários da Cidasc foram essenciais para a manutenção da excelência sanitária do plantel catarinense no primeiro semestre, dentre elas estão:
- Certificação de novas 214 propriedades como livres de brucelose e tuberculose bovinas, que se somam às outras já existentes, totalizando 950 em Santa Catarina ao final do primeiro semestre.
- Monitoramento e fiscalização em 114 Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC): essa certificação tem por finalidade zelar pela sanidade dos rebanhos suínos, minimizando o risco da disseminação de doenças. A certificação é baseada na realização de exames semestrais para peste suína clássica, doença de Aujeszky, tuberculose, brucelose, leptospirose e sarna.
- Em estabelecimentos avícolas, 607 fiscalizações para verificação das questões relacionadas a importantes doenças que podem acometer as aves, como a doença de Newcastle, a influenza aviária, as salmoneloses, as micoplasmoses, dentre outras.
As ações contínuas da Cidasc são primordiais para que Santa Catarina mantenha-se no patamar alcançado em união com a cadeia do agronegócio e com os produtores rurais.
A Companhia está alerta e à disposição da sociedade catarinense, sempre preparada para atender e defender a sanidade animal do estado.
Fonte: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal
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