A Central de Abastecimento de Santa Catarina (Ceasa) vem executando, desde 2010, o monitoramento de qualidade de produtos Hortigranjeiros de produtos comercializados na Central, ao todo são 120 amostras coletadas anualmente pelos técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e enviadas para análise laboratorial. O objetivo é monitorar a presença de resíduos de agrotóxicos de uso não autorizado no Brasil e/ou autorizados, mas acima dos limites máximos estabelecidos ou de uso não recomendado para a cultura. Nos dias 22 e 23 de setembro, foram coletadas 67 amostras de diferentes produtos (morango, maçã, batata-doce, repolho, alface, rúcula, banana, ponkan, cenoura, entre outros), tanto dos produtores, como dos comerciantes (permissionários).
O maior objetivo destas ações de monitoramento e fiscalização é identificar onde está ocorrendo o uso inadequado de agrotóxicos para que, em conjunto com a investigação, apurar responsabilidades e, também, para que sejam adotadas estratégias educativas, reduzindo o risco que o mau uso de agrotóxicos impõem à sociedade.
De acordo com o engenheiro agrônomo e responsável pelas coletas de amostras, Geovani Pedro de Souza, as análises dessas amostras são pagas pela Ceasa/SC que também é responsável pela entrega de todos os laudos, conformes e inconformes, aos produtores e comerciantes e, ao serem identificadas inconformidades ou contaminação nas culturas enviadas para análise, a Ceasa informa os envolvidos e entrega o resultado das análises ao Ministério Público para que sejam apuradas as irregularidades.
“O monitoramento de agrotóxicos em hortigranjeiros é uma ação importante realizada pelos órgãos públicos. A Cidasc é o órgão oficial de Defesa Sanitária Vegetal e responsável pela fiscalização do comércio, armazenamento e uso de agrotóxicos no estado e através das coletas de amostras para análise de resíduos, busca identificar as inconformidades e apurar as responsabilidades”, destaca Geovani.
Outra atividade realizada na ação foi a orientação dos comerciantes e produtores sobre a importância da rastreabilidade para identificar a origem dos alimentos, a sua identificação para o consumidor e também para resguardar o agricultor quanto aos processos que utiliza na sua produção.
Fonte: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal
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