A sanidade na criação de frangos é um dos fatores de maior importância para alcançar índices de produção elevados. As doenças das aves têm as mais variadas origens e agentes causais, portanto monitorias laboratoriais realizadas por técnicos preparados tornam-se indispensáveis para avaliar o perfil sanitário dos lotes das aves. 

No dia 20 de julho, em parceria com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, do Departamento Regional de Rio do Sul, o Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul realizou, colheita de material para diagnóstico laboratorial de salmonelas dos aviários do campus, com o objetivo de avaliar a situação sanitária das aves alojadas.

Foto: médico veterinário Rafael Heckler

As amostras de fezes das aves foram colhidas pelo médico veterinário responsável pelo Campus, Rafael Heckler, sob a supervisão do médico veterinário oficial da Cidasc, Fabricio Dias Costa.

De acordo com o médico veterinário Fabricio Dias Costa, responsável pela Unidade Veterinária Local da Cidasc do município de Rio do Sul, para o diagnóstico laboratorial ser realizado com sucesso,a amostra deve ser coletada corretamente pelo profissional responsável. “A qualidade da amostra recebida é essencial para o diagnóstico. Vale destacar que quando a coleta ou o transporte são realizados inadequadamente poderá dificultar ou até inviabilizar o isolamento do agente e, por consequência, o diagnóstico da enfermidade”, destaca Fabricio.

As análises fazem parte de um protocolo interno de segurança sanitária e alimentar através do monitoramento sanitário do estabelecimento avícola, para algumas das salmonelas contempladas no Plano Nacional de Sanidade Avícola do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento: Salmonella Gallinarum, Salmonella Pullorum, Salmonella  Enteriditis  e Salmonella Typhimurium. 

Foto: médico veterinário Rafael Heckler

O fortalecimento da parceria entre entre as instituições, tem como objetivo proporcionar segurança ao consumidor interno através do controle cada vez mais efetivo de patógenos, trazendo mais confiança aos produtos que são produzidos na instituição, conferindo segurança sanitária à toda comunidade do IFC.

Fabrício Dias Costa, médico veterinário da Cidasc, reforça a importância do produtor rural adquirir somente aves de origens registradas e certificadas, manter o cadastro e o controle de saldo animal sempre atualizados, e principalmente, de implementar e manter boas práticas de produção no seu estabelecimento, baseadas em biosseguridade. De acordo com ele, a Cidasc deve ser notificada quando ocorrer mortalidade maior ou igual a 10% em um período de 72 horas ou, se aparecerem aves com sinais clínicos respiratórios, neurológicos ou digestivos acentuados, que sejam compatíveis com a síndrome respiratória e nervosa das aves, em um grupo expressivo de aves. 

Fonte: Departamento Regional de Rio do Sul

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