Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc segue firme com o propósito de conquistar mais um reconhecimento nacional do estado como área livre de mormo. Santa Catarina não registra casos de mormo desde 2017 podendo, assim, buscar o reconhecimento de área livre da doença junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa.

De acordo com a médica veterinária responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Equídea, Eleanora Schmitt Machado, a Cidasc está preparada para fazer o recadastramento e montar inquérito sorológico para comprovar que não há circulação da bactéria que provoca o mormo. “É importante que o produtor colabore e procure a Cidasc ou o Icasa do seu município para fazer o recadastramento e a atualização dos equinos no Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária Catarinense – Sigen+. Estamos trabalhando para proteger a agropecuária catarinense e nossos médicos veterinários se mantém atentos para manter as propriedades livres de doenças”, destaca Eleanora.

Segundo a Cidasc, tem havido uma crescente conscientização de produtores e promotores de eventos agropecuários para a importância da realização e da exigência do exame para o mormo e anemia infecciosa equina (AIE). Os exames são obrigatórios nos casos de trânsito dentro e fora do estado e, principalmente, para a participação em eventos. Os exames devem ser realizados por conta do proprietário e por um médico veterinário autônomo, e a colheita de material deve ser enviada aos laboratórios da rede credenciada do Ministério da Agricultura.

“A forma mais eficaz de prevenção é a realização da colheita periódica de sangue para o exame da anemia e do mormo para todos os equídeos da propriedade e, além disso, exigir sempre a Guia de Trânsito Animal (GTA) e o exame negativo para as doenças de AIE e mormo para entrada e saída de animais na propriedade. Muitos produtores resistem por fazer o exame por medo de ter que sacrificar um animal que apresente resultado positivo, mas é preciso que o produtor tenha a conscientização a respeito da importância do exame e das consequências de movimentar um animal sem exame e que pode estar positivo. Ao sacrificar animais positivos para a doença o produtor protegerá a saúde de todos os rebanhos, o seu e de todo o estado, bem como de sua família”, afirma a médica veterinária Eleanora Schmitt Machado.

Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal

A estratégia adotada pela Cidasc em relação ao enfrentamento da doença no estado é baseada no Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE), estabelecido pelo Mapa, e trouxe resultados importantes para a sanidade no estado. Após a conclusão do inquérito, o reconhecimento pelo Mapa deverá consolidar mais uma ação da Cidasc em defesa da excelência sanitária de Santa Catarina.

A doença

O mormo é uma doença fatal e contagiosa que também atinge os equídeos, mas causada por bactéria, podendo se apresentar na forma nasal, respiratória ou cutânea. Além disso, é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida do animal para o homem. 

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