A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, através das ações de vigilância sanitária e trânsito, vem ampliando todos os trabalhos de fiscalização em barreiras e corredores sanitários de ingresso e passagem de animais, vegetais, partes de plantas, produtos e subprodutos de origem animal e vegetal no Estado de Santa Catarina.
Desde a retirada da vacinação contra a febre aftosa a partir de 2000, Santa Catarina ampliou os controles de trânsito de produtos agropecuários através de 63 postos de fiscalização. Todos os controles sanitários realizados pela Cidasc, resultou em importantes conquistas para aos setores produtivos do agronegócio catarinense. Sete anos após a retirada da vacina, o estado recebeu a certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação.
A Presidente da Cidasc, Luciane de Cássia Surdi, ressalta que a conquista da certificação internacional e a manutenção do status sanitário continua exigindo esforços conjuntos de entidades públicas, privadas e do produtor rural. “Os produtores catarinenses entenderam a importância do Estado ter a certificação internacional, ela valoriza nossos produtos e abre mercados. O trabalho da Cidasc segue além das porteiras das propriedades. Hoje mais de 400 agentes operacionais (barreiristas) da Companhia, através de um sistema de monitoramento de 24 horas diárias, todos os dias da semana, permite permanecermos durante a quarentena executando importantes controles sanitários nas divisas com o Paraná, Rio Grande do Sul e fronteira com a Argentina. A vigilância busca prevenir a introdução de doenças animais e vegetais que colocam em risco a saúde pública, a sanidade animal, vegetal e os interesses econômicos do estado”, disse Luciane.
Em Santa Catarina, a importância dos postos fixos aumenta neste momento em que o Estado encontra-se em situação de alerta devido a pandemia do novo coronavírus e a retirada da vacina contra a febre aftosa em outros estados. Portanto, a presença de postos fixos é necessária e o trabalho dos “barreiristas”, indispensável. É através de barreiras que se busca impedir, por exemplo, que doenças e pragas sejam introduzidas ou reintroduzidas no estado e venham causar impactos econômicos na produção animal e também vegetal.
Luciane afirma que a situação do comércio internacional é favorável para as exportações catarinenses, mas, que para mantê-las e ampliá-las, torna-se fundamental a existência de serviços de defesa agropecuária de qualidade, e em constante alerta. O Estado se tornou o maior exportador de carne suína e o segundo maior exportador carne de frango do país, alcançando os mercados mais exigentes do mundo.
Em Santa Catarina, a defesa agropecuária executada pela Cidasc, tem muito a contribuir neste momento de isolamento social. “O sucesso do agronegócio catarinense é fruto de um trabalho árduo e competente em defesa sanitária. O setor agropecuário pratica a quarentena de forma brilhante na avicultura, suinocultura e bovinocultura, e na área vegetal através do vazio sanitário. Nossos controles sanitários, através de ações planejadas e conhecimento técnico, permite a continuação das atividades de campo e principalmente no que se refere às barreiras sanitárias, que executa a fiscalização do escoamento de toda a produção agrícola catarinense e a fiscalização dos produtos que ingressam em Santa Catarina”, disse a presidente.
Sobre os Postos de Fiscalização
Todo o trânsito de animais, vegetais, produtos e subprodutos deve estar de acordo com a legislação sanitária federal e estadual, estando a carga devidamente acompanhada de certificação sanitária pertinente, Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) para as plantas, partes de plantas, ou produtos de origem vegetal veiculadores de pragas e a Guia de Trânsito Animal (GTA) para animais de espécies com valor econômico para o estado. Os procedimentos de fiscalização referentes ao trânsito de animais, dos produtos e subprodutos de origem animal, sobretudo as interestaduais e internacionais no Estado de Santa Catarina em barreiras fixas, barreiras de rechaço e com permissão de ingresso e passagem, corredores sanitários e barreiras móveis ou volantes são classificadas de acordo com os procedimentos sanitários a elas atribuídos. É responsabilidade da Cidasc garantir que o trânsito de animais, produtos e subprodutos de origem animal ou vegetal ingressem ou transite pelo estado sem oferecer riscos.
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