Foto: Alexandre Mess

Santa Catarina é um Estado produtor e sustenta certificados sanitários importantes de sua produção. O Estado é maior produtor brasileiro de maçã e o terceiro na produção de bananas, com a indicação geográfica de banana mais doce do Brasil. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, através do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal, desenvolve trabalho estratégico e sistemático de monitoramento, vigilância, inspeção e fiscalização da produção e do comércio de plantas, partes de vegetais ou produtos de origem vegetal veiculadores de pragas, que possam colocar em risco o patrimônio agrícola e a condição sócio-econômica do Estado de Santa Catarina.

Engenheiros agrônomos da Cidasc monitoram constantemente a praga Cydia pomonella, para manutenção do status sanitário de área livre da praga, certificada em 2014. Condição fitossanitária também alcançada em relação ao Moko da Bananeira.

Em relação às pragas quarentenárias presentes em Santa Catarina, os engenheiros agrônomos da Cidasc realizam, constantemente, levantamentos fitossanitários para o  Cancro europeu, Cancro Cítrico, Sigatoka Negra, a fim de garantir que os tratos culturais estejam sendo realizados adequadamente para a erradicação, supressão e controle dessas pragas, respectivamente. Além disso, esse trabalho é fundamental para a manutenção do status fitossanitário de Santa Catarina, como Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para Sigatoka Negro e Cancro Cítrico.

 Ao mesmo tempo que esse status sanitário diferenciado abre mercados, aciona um sinal amarelo, de alerta para as questões fitossanitárias.

Para o engenheiro agrônomo e gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal, Alexandre Mees, o trabalho realizado pela Cidasc é de extrema importância para o agronegócio catarinense e gera benefícios não só para quem produz, mas também para o consumidor do produto catarinense. “Organismos potenciais de se tornarem pragas sempre existiram e estão em constante evolução e adaptação ao meio. Nesse contexto, a preocupação dos técnicos da Cidasc com os prejuízos que elas podem causar aumentou conforme tem mudado os meios de produção agrícola, bem como os fatores abióticos que podem influenciar a incidência de pragas. Em todas as fiscalizações e monitoramentos que realizamos, esclarecemos  ao produtor rural que o principal trabalho que ele pode fazer em sua propriedade é o de prevenção. Cada nova praga no seu cultivo pode gerar perdas no rendimento e na qualidade, aumento nos custos com insumos e mão de obra.”, alerta Mees.

Foto: Departamento Regional do Rio do Sul

A agricultura de Santa Catarina busca alcançar novos protagonismos condizentes com o potencial da sua produção, e para isso, ações importantes são realizadas pelos engenheiros agrônomos da Cidasc para proteger a sanidade dos pomares e lavouras no Estado.

O gestor Alexandre Mees observa que atualmente mesmo com todas as medidas adotadas pelo sistema de defesa sanitária vegetal para evitar a introdução, reintrodução e proliferação de doenças e pragas, é necessário o produtor também fazer a sua parte.

“É sabido que várias doenças e pragas chegaram até nossas lavouras trazidas de outros estados e países. Elas chegam através de mudas, sementes e produtos vegetais contaminados, meios de transporte, e até pelo ar. Para cada forma de introdução ou disseminação, existem estratégias para reduzir os riscos”, disse.

No caso dos materiais de propagação, é importante o interessado na aquisição saber que, a venda só pode ser feita por produtores, reembaladores ou comerciantes certificados e inscritos no Registro Nacional de Sementes e Mudas – Renasem e no registro Estadual de Comerciantes de Sementes e Mudas – Recsem/Cidasc. Por isso, deve exigir ou verificar se o estabelecimento possui o registro junto à Cidasc, vale lembrar que o mesmo deve estar exposto para fácil visualização. Outra questão importante, exigir sempre a nota fiscal do produto e também o Termo de Conformidade, necessário para atestar que as mudas foram produzidas seguindo rigorosos controles de qualidade.

Para produtos vegetais, como banana, citros, maçã entre outros, existem requisitos fitossanitários a serem atendidos para ingressar em Santa Catarina. A Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) é o documento exigido nas barreiras sanitárias da Cidasc para comprovar a origem dos produtos segundo as normas.

Mais informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Cidasc
Fone: (48) 3665 7000
ascom@cidasc.sc.gov.br
www.cidasc.sc.gov.br
www.facebook.com/cidasc.ascom