Profissionais da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc realizaram, na última quinta-feira (05), fiscalização de trânsito de vegetais e animais no Portal de São Joaquim. A ação contou com a participação da gestora de Defesa Agropecuária de São Joaquim, Beatriz Viera Paes, do engenheiro agrônomo da Cidasc de Lages, Diego Medeiros Gindri e com o apoio do auxiliar Rides Campos Ferreira.
Santa Catarina tem mais de 2.900 produtores de maçãs, sendo a região de São Joaquim, na Serra, responsável por cerca de 75% de toda a produção estadual. A colheita da maçã em Santa Catrina, maior produtor nacional da fruta, está em ritmo acelerado. Neste ano, a safra deve ser menor em função da estiagem. O período seco, porém, não trouxe somente desvantagens: a maçã ficou mais saborosa e colorida.
Outras ações de fiscalização serão realizadas durante todo o período de colheita das maçãs. De acordo com o engenheiro agrônomo da Cidasc Diego Medeiros Gindri, a fiscalização do trânsito durante o período de colheita é importante pois permite a verificação da emissão do certificado fitossanitário de origem – CFO. O CFO é o documento que comprova que o pomar passou pelo processo de certificação, recebendo o acompanhamento técnico profissional e o correto manejo fitossanitário. “Nosso trabalho não é só fiscalizatório, aproveitamos para realizar educação sanitária com os motoristas que transportam os produtos. A Cidasc se mantêm vigilante para minimizar os riscos de reintrodução da Cydia pomonella (já erradicada) e para manter sob controle o Cancro Europeu, pragas que podem comprometer a produção catarinense”, disse Diego.
A gestora de Defesa Agropecuária de São Joaquim, Beatriz Viera Paes orienta que toda unidade de produção de maçã deve estar inscrita e ativa no Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária Catarinense (SIGEN+) e ter um Responsável Técnico. “A fiscalização teve como objetivo verificar se as unidades de produção estão inscritas no processo de Certificação Fitossanitária. Só pode emitir os documentos de Certificação Fitossanitária de Origem – CFO, Certificação Fitossanitária de Origem Consolidada – CFOC ou a Permissão de Trânsito de Vegetais -PTVs, os pomares que estiverem inscritos no Sigen+. Esses documentos sanitários são exigidos para o transporte de maçãs”, alerta Beatriz.
O Certificado Fitossanitário de Origem – CFO deve estar em posse do transportador, que deverá apresentá-lo, junto com a nota fiscal, no momento da abordagem. O documento comprova que o pomar passou pela certificação e está habilitado para o comércio das frutas.
Em Santa Catarina, são emitidas aproximadamente 65 mil Permissões de Trânsito Vegetal por ano para que os vegetais ou produtos de origem vegetal produzidos aqui possam ser comercializados em outros estados ou países importadores. Os principais produtos são: ameixa, banana, batata, cebola, citrus, eucalipto, maçã, mamão, maracujá, nectarina, pêssego, pera, pinus, plantas ornamentais, tabaco, kiwi e uva.
Permissão de Trânsito Vegetal – PTV
A Permissão de Trânsito Vegetal é um documento fitossanitário utilizado em todo o território nacional que deve acompanhar certas plantas, partes de vegetais ou produtos de origem vegetal quando transacionado ou comercializado pelo país. A presença da PTV indica que o material vegetal foi produzido, processado, inspecionado e fiscalizado de acordo com os critérios da legislação em vigor e cumpriu rigorosamente as normas e exigências estabelecidas pelas autoridades, proporcionando segurança fitossanitária aos produtos. Cada estado estabelece requisitos para que produtos vegetais possam circular livremente pelo seu território.
Fonte: Departamento Regional de São Joaquim
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