Foto: Departamento de Defesa Sanitária Vegetal

O Encontro Nacional de Analistas de Alimentos (ENAAL) e o Congresso Latino Americano de Analistas de Alimentos (CLAAL), realizados a cada 2 anos e promovido pela Sociedade Brasileira de Analistas de Alimentos (SBAAL), tem sido os eventos mais específicos e relevantes na área de análise de alimentos, considerando toda a cadeia de profissionais envolvidos na produção, inspeção, distribuição e análise laboratorial, de organizações públicas e privadas.

O XXI ENAAL e VII Congresso Latino-Americano de Analistas de Alimentos, estão acontecendo no Centro de Convenções CentroSul, em Florianópolis-SC, no período de 26 a 30 de maio de 2019.

Um dos maiores desafios da cadeia produtiva de alimentos é saber quem produziu os alimentos e como chegar no produtor quando identificado alguma inconformidade nas análises de monitoramento de resíduos.

Diante da nova postura do consumidor e do produtor catarinense, com relação à segurança dos alimentos consumidos e produzidos no Estado, o gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc, Alexandre Mees, palestrou na manhã de hoje, 27, no Encontro Nacional de Analistas de Alimentos (ENAAL) e no Congresso Latino Americano de Analistas de Alimentos (CLAAL), apresentando o Programa e-Origem e a experiência de Santa Catarina com a rastreabilidade de produtos de origem vegetal.

O programa, desenvolvido pela Cidasc, possibilita a inserção do pequeno produtor no mercado de produtos com origem identificada, de forma gratuita, já o consumidor terá na prateleira do supermercado as informações sobre a origem do produto. Fato de grande importância para a produção de frutas e hortaliças em solo catarinense.

“Estamos trabalhando para que os produtores catarinenses se adequam às obrigações da Instrução Normativa nº 2, conjunta entre Anvisa e Ministério da Agricultura (INC nº 2). Até 2021, obrigatoriamente, as principais frutas e hortaliças produzidas no Brasil deverão ser identificadas”, destacou Alexandre Mees.

Foto: Departamento de Defesa Sanitária Vegetal

E-Origem

Como o produtor realiza o cadastro:

O produtor rural acessa o sistema informatizado da Cidasc – Sigen+ e faz o cadastro de Produtor Primário. Lá ele declara o que produz, isso vai permitir a ele gerar o caderno de campo, etiqueta, código para rastreabilidade e até o QR code para o consumidor poder fazer a consulta da origem do produto.

Os produtos in natura ou minimamente processados precisam ter o código de rastreabilidade.

No caderno de campo, o produtor deve anotar as práticas agrícolas, por exemplo, dia do plantio, se aplicou agrotóxico, qual agrotóxico e a quantidade e assim por diante. “Quem quiser pode fazer as anotações por conta próprio num caderno normal, o importante é anotar todas as informações sobre o plantio”, afirma Mees.

Importância da rastreabilidade

A preocupação com a segurança alimentar vem crescendo nos últimos tempos, e é um comportamento percebido por todos os elos da cadeia de alimentos. Hoje a rastreabilidade é fator fundamental para o controle de qualidade e segurança dos alimentos. É ela que garantirá a procedência do alimento e desta forma levar mais segurança para os consumidores e tranquilidade para o produtor.

Através da rastreabilidade é possível:

  • Resgatar as informações de todas as fases da cadeia produtiva do alimento;
  • Conhecer o histórico do produto;
  • Promover o Recall do produto no mercado de forma eficiente reduzindo riscos para a saúde do consumidor, evitando, desta forma, danos à saúde pública;
  • Para os fornecedores da cadeia de alimentos a rastreabilidade oferece vantagens como:
  • Divisão das responsabilidades ao longo da cadeia comercial: todos os elos da cadeia se responsabilizam;
  • Transparência na comercialização.

Para os consumidores, o acesso às informações sobre o alimento aumenta a credibilidade com o mercado.

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