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Será realizada na próxima segunda-feira (19), a assinatura do termo de cooperação técnica para a renovação do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco no estado de Santa Catarina. O ato ocorrerá às 14 horas, na sede da Secretaria da Agricultura e da Pesca, em Florianópolis, na presença de representantes do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catariana (Fetaesc), da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

O programa incentiva a diversificação e a otimização no aproveitamento dos recursos das propriedades e envolve produtores de tabaco de toda a Região Sul. Há incentivo à prática de uma segunda colheita anual, com a semeadura de grãos e pastagem na resteva do tabaco. Segundo o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, o setor do tabaco sempre apoiou a diversificação, porém com a premissa de que ofereça renda real aos produtores. “E os levantamentos feitos mostraram que a prática da safrinha proporciona renda extra, além de beneficiar a conservação do solo e interromper o ciclo de pragas, doenças e ervas daninhas”, explica.

Em 2018, os produtores de Santa Catarina cultivaram subsequentemente ao tabaco 55.619 hectares, entre milho, feijão, soja e pastagens, com rendimento estimado de R$ 190,7 milhões. O levantamento realizado pelo SindiTabaco contabilizou 35.097 hectares de milho e 4.915 hectares de feijão. Com produtividade média do milho estimada em 7,6 toneladas por hectare, o volume foi de 266.737 toneladas. Considerando o preço médio de R$ 570,00 por tonelada, o total da safrinha catarinense de milho chegou R$ 152 milhões. Em relação ao feijão, a produtividade foi estimada em 2,6 toneladas por hectare, com safra de 12.779 toneladas e preço médio de R$ 1.945 por tonelada, a safra foi estimada em R$ 24,9 milhões. O levantamento apontou ainda mais de 12 mil hectares de pastagens e 3.394 hectares de soja, com rendimento aproximado de R$ 13,8 milhões. Santa Catarina possui 45.150 produtores de tabaco em 204 municípios.

PARANÁ E RIO GRANDE DO SUL

Nos próximos dias haverá a assinatura do convênio de renovação do Programa Milho e Feijão no Paraná e, no começo de dezembro, no Rio Grande do Sul. No Paraná, o termo será firmado por representantes do SindiTabaco, Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab), Afubra, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep) e pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). E no Rio Grande do Sul são parceiros o SindiTabaco, a Afubra, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) e a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

TOTAL NO SUL

Em 2018, o levantamento das estimativas de renda do Programa Milho, Feijão e Pastagens nas regiões produtoras dos Sul do País – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – mostrou que o plantio de grãos na resteva do tabaco rendeu em torno de R$ 550 milhões aos produtores. Foram cultivados 110.948 hectares de milho e 17.377 hectares de feijão, com expectativa de rendimento de R$ 414,2 milhões para o milho e R$ 68,3 milhões para o feijão. Os produtores de tabaco cultivam também outros grãos após a colheita, com destaque para a soja que rendeu em torno de R$ 67,5 milhões nos 18.364 hectares plantados. Em relação às pastagens, o levantamento contabilizou 40.391 hectares nos três estados sul-brasileiros.

Fonte: SindiTabaco

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