Santa Catarina comemora 11 anos como zona livre de febre aftosa sem vacinação

Foto: Ascom/Cidasc

Em 25 de maio de 2007, Santa Catarina foi certificada pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Desde então, nosso estado se consolidou como referência em sanidade e defesa agropecuária.

O Estado, que chegou a ter uma média de 462 focos por ano entre 1971 e 1983, erradicou a doença e em 1993 registrou a última ocorrência de febre aftosa. Os esforços iniciaram em 1965, quando o Governo do Estado de Santa Catarina, Ministério da Agricultura, agroindústrias e produtores rurais se uniram para combater a febre aftosa no território catarinense.

“O caminho foi longo e árduo até que Santa Catarina erradicasse a doença e conquistasse o reconhecimento internacional. A conquista do certificado internacional foi fundamental para que o estado conquistasse os mercados mais exigentes do mundo. O nosso grande diferencial é a sanidade de nosso rebanho”, destaca o presidente da Cidasc, Luiz Alberto Rincoski Faria.

Febre aftosa

A febre aftosa é uma doença viral altamente infeciosa, que acomete animais de casco bipartido, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos.

O vírus é altamente contagioso e pode ser transmitido através da baba do animal. O sangue dos animais infectados também contém grande quantidade de vírus durante a fase inicial da doença. A doença também pode ser transmitida por contato indireto, através de alimentos, água, ar, pássaros e humanos que cuidam dos animais.

Manutenção do status sanitário

Para evitar a entrada do vírus da febre aftosa em Santa Catarina, o Governo do Estado, Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e iniciativa privada realizam um controle sanitário eficiente através da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc.

A Cidasc mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Argentina, Paraná e Rio Grande do Sul que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados.

“A erradicação da aftosa comprova a eficiência sanitária da nossa pecuária. Preservar o status sanitário conquistado por Santa Catarina é o nosso principal desafio”. afirma Luiz Alberto Rincoski Faria, presidente da Cidasc.

Continuamente, a Cidasc realiza inspeções clínicas e estudos sorológicos nos rebanhos, além de dispor de uma estrutura de alerta para a investigação de qualquer suspeita que venha a ser notificada pelos produtores ou por qualquer cidadão.

Vigilância permanente

Em todo o território catarinense é proibido o uso de vacina contra febre aftosa, não é permitida a entrada de bovinos provenientes de outros estados. A erradicação da doença em Santa Catarina fez com que o estado tenha regras para o trânsito de animais. Para que os produtores tragam ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob inspeção para abate imediato.

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