Foto: Departamento Regional de Mafra

Santa Catarina irá alcançar neste ano a marca de 11 anos livre de Febre Aftosa sem vacinação, além de 25 anos sem a presença de nenhum foco da doença, e uma atividade decisiva realizada pela Cidasc para promover medidas de proteção sanitária é a fiscalização de veículos e cargas em postos nas divisas do estado ou em barreiras móveis nas estradas. A vigilância busca prevenir a introdução de doenças animais e vegetais que colocam em risco a saúde pública, a sanidade animal, vegetal e os interesses econômicos do estado.

Durante uma operação que ocorreu na Barreira de Ingresso e Passagem (Corredor Sanitário) de Mafra, realizada pelos barreiristas Alisson Fernandes Albino, Laudenir De Fatima Gerber Schumacher, Renato Pivovarski e Wagner Curvelo da Silva. Um veiculo cruzou a barreira de fiscalização sem acatar a ordem de parada e foi preciso o apoio da Polícia Rodoviária Federal para realizar a abordagem ao veiculo que o acompanhou no retorno à Barreira Sanitária para a fiscalização.

Foto: Departamento Regional de Mafra

Foi constatado que no veículo havia um animal sem possuir a autorização de ingresso ou qualquer documento sanitário, o animal e o veículo foram retidos. Foi contatado o médico veterinário do Departamento Regional de Mafra José Ruy que prontamente atendeu a ocorrência.

Devido à não identificação ou à presença de qualquer outro documento sanitário, foi decretado o abate sanitário do animal e ocorreu a higienização do veiculo, para a prevenção da propagação da doença. Vale ressaltar que o contágio da febre aftosa ocorre pelo contato direto de um animal sadio com o animal infectado, ou com pessoas e equipamentos que estiveram em contato com o animal. Devido a isso a fiscalização das fronteiras é essencial para o combate a doença.

Por isso, todas as espécies de animais, sejam domésticos com finalidade econômica: bovinos, suínos, caprinos, ovinos, aves de corte e postura, animais aquáticos, dentre outras; sejam animais de estimação: cães, gatos, pássaros e outras espécies criadas para este fim, obrigatoriamente só deverão ser transportadas acompanhadas de documentação sanitária.

Para transportar animais com segurança, procure o Escritório da Cidasc mais próximo ou um médico veterinário credenciado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, para fornecer a GTA – Guia de Trânsito Animal – que é o documento necessário.

Estes documentos são:

• Certificados de vacinação, quando for o caso.
• Atestados negativos para determinados tipos de doenças.
•Documentos de identificação dos animais destinados à reprodução.

Autorização do IBAMA, para o caso de animais silvestres.

Cães e gatos são os únicos animais que para transitar no País estão dispensados da necessidade da Guia de Trânsito Animal (GTA). Entretanto, precisam estar acompanhados do Atestado Sanitário para o Trânsito de Cães e Gatos, emitido por um médico veterinário inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária, e da carteira com a vacinação anti-rábica.

Antes de transportar animais, procure o Escritório da CIDASC de seu município e saiba quais são os documentos necessários para o fornecimento da GTA – Guia de Trânsito Animal – para a espécie a ser transportada.

Manuais de emissão de GTA

 

Fonte: Departamento Regional de Mafra

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