Durante a semana passada, o Departamento Regional da Cidasc de Mafra recebeu profissionais do órgão de Defesa Sanitária Animal do estado do Acre. Durante a visita, foram apresentadas a estrutura, o sistema de vigilância, as barreiras sanitárias e as operações realizadas nas unidades regionais e locais. “Foi uma troca de experiências espetacular entre os dois estados brasileiros. Contamos um pouco da história e do processo de evolução que tornou Santa Catarina uma zona livre de Febre Aftosa sem vacinação”, conta o veterinário da Cidasc Flávio Pereira Veloso.

Crédito foto: Ana Dutra/Riomafra Mix

“ O acre está iniciando o processo de suspensão da vacinação da febre aftosa para ano que vem e deve iniciar o pleito para se tornar zona livre sem vacinação como Santa Catarina. Mostramos o nosso sistema e a forma de trabalhar, onde tudo só funciona quando todas as peças estão bem sincronizadas”, descreve.

Crédito foto: Ana Dutra/Riomafra Mix

Mario Cesar Souza de Araújo, gerente de Defesa Sanitária Animal do Acre, conta que o órgão fez a solicitação da visita pela experiência de mais de 10 anos de Santa Catarina como zona livre sem vacinação com reconhecimento internacional. De acordo com ele, o estado do Acre vai fazer a atualização dos procedimentos e legislação para tornar-se zona livre, mas antes é preciso conhecer o sistema utilizado pelos catarinenses e se adaptar, pois atualmente a região não possui corredor sanitário, apenas as barreiras normais para a vacina.

“É fundamental esta vinda aqui. Agradeço pela receptividade e disponibilidade da Cidasc por colocar todo o sistema e estrutura organizacional à nossa disposição para que a gente adquira essa experiência e consiga readequar para a nossa realidade”, afirma.

Mafra possui a melhor estrutura de barreiras

Fernando Bilinski, responsável pela área pecuária da regional de Mafra, conta que oito municípios foram escolhidos para apresentação de dez barreiras sanitárias. Mafra possui melhor estrutura de barreiras do Departamento Regional, com permissão de entrada animais e subprodutos.

“Nosso Departamento conta com os Municípios de Campo Alegre, Rio Negrinho, Mafra (estes com Barreiras Sanitárias) e São Bento do Sul, Itaiópolis, Papanduva, Monte Castelo e Santa Terezinha. As outras barreiras são de rechaça e possuem uma estrutura reduzida para trabalhar, onde tem uma restrição de entrada de produtos. Em todas elas temos escritório de apoio, a UVL (Unidade Veterinária Local)”, explica.

Santa Catarina é livre de febre aftosa sem vacinação há 11 anos e não permite a entrada de bovinos e bubalinos no estado. Os veículos com cargas sem permissão são abordados e orientados a encontrar uma rota com barreira de permissão para o produto que transportam. “A nossa ideia é transmitir informações da nossa estrutura para o Acre, porque provavelmente eles terão que utilizar disso para a readequação no estado ”, finaliza.

 

Fonte: RioMafraMix e Departamento Regional da Cidasc em Mafra

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