O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina- Cidasc de Mafra realizou no dia 1° de maio, em fiscalização de rotina, a apreensão de um bovino sem identificação ou qualquer documento sanitário e fiscal. A ação ocorreu na barreira de rechaço, que tem função de coibir o ingresso e a passagem de aves de produção, seus produtos e subprodutos e espécies suscetíveis à febre aftosa, seus produtos e subprodutos, localizada no bairro de Fragosos, em Campo Alegre.

Foto: Departamento Regional de Mafra

O veículo com o animal transitava sentido a Santa Catarina e já em solo catarinense o mesmo foi abordado na fiscalização e indagado sobre a origem do animal e o motivo do mesmo estar sem o brinco de identificação. O proprietário, em defesa, apenas relatou que era do Paraná e que o estava levando para sua propriedade. Diante dos fatos, foi relatado o ocorrido aos médicos veterinários do Departamento Regional de Mafra, Fernando Bilinski e Carlos Cesar Mascarenhas, que em posse das informações e de acordo com a legislação sanitária, determinaram o abate sanitário do animal.

Abate sanitário

A Cidasc é um órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e atua dentro dos preceitos legais, através das ações de defesa sanitária animal, na prevenção e controle dos riscos sanitários inerentes à criação dos animais de produção, para garantir que, através desse controle, o setor produtivo catarinense possa continuar gerando empregos em diversos setores da cadeia agrícola, incrementando a renda da agricultura familiar do estado.

O estado de Santa Catarina possui uma condição sanitária diferenciada para diversas doenças dos animais de produção, dentre elas: livre de febre aftosa sem vacinação, livre de peste suína clássica, baixa prevalência de brucelose e tuberculose, livre de influenza aviária e doença de Newcastle, entre outras.

Isso é possível devido às medidas de controle aplicadas pela Cidasc com base nas normas definidas pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA e demais organismos internacionais, em cumprimento de suas atribuições legais, com o objetivo de evitar a difusão de enfermidades e prejuízos econômicos aos criadores e ao estado.

Em relação à conquista e manutenção do status de livre de febre aftosa, reconhecido internacionalmente, umas das normas estabelecidas para prevenção da entrada da doença no estado é a proibição do ingresso de bovinos e bubalinos de outros estados e/ou países através do controle de trânsito animal e do atendimento a denúncias de animais com origem desconhecida.

O rebanho de bovinos e bubalinos é identificado individualmente e registrado na Cidasc para garantir a origem e a rastreabilidade dos animais. Qualquer animal, sobre o qual não é possível comprovar a origem, representa um risco sanitário para os demais animais dos rebanhos catarinenses, pois pode transmitir doenças que hoje no estado já estão erradicadas ou sob controle.

De acordo com a legislação sanitária, os animais sem origem comprovada no estado de Santa Catarina, que representam risco sanitário, devem ser abatidos em estabelecimentos adequados, que obedeçam às normas do abate humanitário e bem-estar animal.

Os esforços contínuos de toda a cadeia produtiva e a efetiva adoção das medidas de defesa sanitária animal pela Cidasc visam proteger os rebanhos catarinenses do reingresso de doenças já erradicadas como a febre aftosa, evitando graves consequências aos animais, à população e à economia catarinense que depende de uma atividade agropecuária de qualidade e sustentável.

Fonte: Departamento Regional da Cidasc de Mafra

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