Brasil conquistou status sanitário de zona livre de febre aftosa com vacinação. Para comemorar essa vitória, lideranças do agronegócio catarinenses se reúnem nesta quinta-feira, 5, às 10h, em Chapecó. O secretário adjunto da Agricultura e da Pesca, Athos de Almeida Lopes Filho, estará presente no evento, organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc).

O ato é denominado Dia “A” da Plena Erradicação da Febre Aftosa no Brasil e terá a participação do Governo do Estado de Santa Catarina, do Ministério da Agricultura, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), dos Sindicatos Rurais e de outras organizações estatais e privadas ligadas à agricultura e ao agronegócio, além de lideranças, produtores e empresários rurais.

Arte: Ascom/CIiasc

 

SC livre da febre aftosa sem vacinação

Santa Catarina está um passo à frente do restante do país, já que desde 2007 é reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Há mais de 10 anos, o Estado se mantém como o único do país a conquistar esse status sanitário diferenciado.

A certificação da OIE contribuiu para que Santa Catarina se tornasse o maior produtor de suínos e o segundo maior produtor de aves do país, exportando seus produtos para os mercados mais exigentes do mundo.

Histórico

O último foco de febre aftosa em Santa Catarina aconteceu em 1993 e a partir de 2000 foi suspensa a vacinação contra a doença. Em 25 de maio de 2007 representantes do Governo do Estado compareceram à Assembleia Mundial da OIE, onde receberam o certificado que faz do Estado uma zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Manutenção do status sanitário

Para manter o status sanitário diferenciado, os esforços são imensos. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados.

Já que é proibido o uso de vacina contra febre aftosa em todo o território catarinense, não é permitida a entrada de bovinos de outros estados. Para que os produtores tragam ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob inspeção para abate imediato.

O Governo do Estado mantém ainda um sistema permanente de vigilância para demonstrar a ausência do vírus de febre aftosa em Santa Catarina. Continuamente, a Cidasc realiza inspeções clínicas e estudos sorológicos nos rebanhos, além de dispor de uma estrutura de alerta para a investigação de qualquer suspeita que venha a ser notificada pelos produtores ou por qualquer cidadão. A iniciativa privada também é uma grande parceira nesse processo, por meio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa).

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