Uma operação da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc em conjunto com outros órgãos recolheu, nesta segunda-feira (19), 2.704 unidades do inseticida Marco Mata, que tem suspeitas de irregularidades, em continuidade ao trabalho de interdição do galpão onde esse material era feito, em Balneário Camboriú, no Litoral Norte.

Foto: Fabiana Alexandre Branco – Cidasc

No local, também foram retirados 600 litros da mistura prontos para serem colocados em embalagens, informou a NSC TV.

Em nota, a empresa MM Saneantes Ltda, responsável pelo inseticida Marco Mata, afirma que a fiscalização e suspensão temporária da venda do produto se deram por causa de “equívocos e mal interpretação de algumas resoluções ambientais e sanitárias”.
Em 28 de fevereiro, o galpão foi interditado. O dono foi preso em Florianópolis no mesmo dia, suspeito de fracionar um agrotóxico e vendê-lo como inseticida. Ele foi solto cinco dias depois e deve responder em liberdade.

A operação desta segunda começou por volta das 11h e terminou perto das 14h. Também foram recolhidos no local agrotóxicos que tem como princípio ativo o metomil, usado na fabricação do inseticida. Essa substância apresenta riscos para quem a manipula, assim como para crianças e animais de estimação.

Descarte

Nesta segunda, foram encaminhados para destruição os inseticidas Marco Mata que foram entregues por moradores. A Cidasc recomenda que quem comprou o material não o use e não o jogue no lixo, pois ele pode contaminar o solo e o lençol freático.

Quem tiver comprado o inseticida Marco Marta deve entregá-lo à Vigilância Sanitária ou à Cidasc. O material terá como destino final a incineração em uma empresa em Minas Gerais.

Outro lado

Por nota, a MM Saneantes Ltda disse que repudia informações infundadas divulgadas sobre o produto e que o mesmo “não oferece riscos à saúde, conforme laudos toxicológicos realizados”.

Fonte: G1