O Presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, Enori Barbieri, participou na última quinta e sexta-feira, 27 e 28, do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária – Fonesa, em Rio Branco. O evento promovido pelo Governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre – Idaf reuniu gestores de 23 estados, que debateram sobre a retirada da vacinação contra a febre aftosa do estado acreano.

Considerado zona livre da febre aftosa há 17 anos e reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial da Saúde Animal – OIE há 12, o Acre se prepara para retirar a vacina contra a doença em 2019. O status de área livre da aftosa sem vacinação vai assegurar ao estado novos mercados, dentro e fora do Brasil.

Realizado periodicamente, o Fonesa viabiliza a permanente articulação entre as instituições, fortalecendo e integrando ações de sanidade animal, vegetal e inspeção higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos de origem animal e vegetal.

Além do Acre, Rondônia também deve receber o título de zona livre de aftosa sem vacinação, em maio de 2019. Para Enori Barbieri, o reconhecimento dos dois estados fortalece a economia do país.

Foto: Hugo Costa/Secom

Segundo o gerente de Defesa Animal da Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril de Rondônia – Idaron, Fabiano Santos, o status tem dois pontos principais. “Nossa responsabilidade aumenta, pois temos que cumprir normas e garantir ao produtor rural que essa retirada não trará riscos. Paralelo, o título é um reconhecimento do trabalho que vem sendo realizado”, frisou.

A retirada gradual da vacina contra a febre aftosa, as iniciativas de combate à brucelose e tuberculose, a avaliação dos serviços veterinários e programas estaduais de sanidade animal e vegetal, estão entre os temas de maior relevância do encontro.

“Os estados, aqui reunidos, deram inúmeras contribuições, que resultam no desenvolvimento da defesa agropecuária, como um todo no país. A reunião ser realizada no Acre é um estímulo para continuar buscando o que o país precisa: serviços estaduais fortes, para preservar os seus interesses econômicos na agropecuária”, enfatizou o presidente do Fonesa, Inácio Kroetz

Com apenas 13% de área aberta e 87% de floresta preservada, a gestão estadual tem investido em tecnologia para tornar as propriedades ainda mais produtivas e rentáveis, otimizando áreas e diversificando a produção rural. Uma economia verde que tem como base a política de desenvolvimento sustentável.

Durante o encerramento do Fórum, Ronaldo Queiroz, diretor-presidente do Idaf agradeceu a parceria concreta dos produtores, do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre – Fundepec e a superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. “O governador Tião Viana não tem medido esforços para fortalecer e impulsionar o setor agropecuário no Acre, nos viabilizando as condições necessárias e de segurança para execução dos nossos trabalhos”, destacou o anfitrião do evento.

Santa Catarina
Santa Catarina completou em maio deste ano, 10 anos do reconhecimento internacional do estado como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A entrega do certificado pela Organização Mundial da Saúde Animal– OIE ocorreu em 25 de maio de 2007, sendo Santa Catarina o único estado brasileiro com essa certificação.

O último foco de febre aftosa no estado foi registrado em 1993 e desde 2000 está suspensa a vacinação contra a doença, para garantir o status sanitário catarinense passou a ser proibida a entrada de bovinos provenientes de outros estados, onde a vacinação é obrigatória.  No caso de ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob inspeção para abate imediato.

Fonte: Notícias do Acre

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