A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina promoveu na noite desta segunda-feira, 3, sessão especial em comemoração aos dez anos do certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação, concedido ao estado pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE no dia 25 de maio de 2007. A esse status sanitário diferenciado é atribuído o sucesso do agronegócio catarinense, em especial da indústria da carne, no mercado internacional. A homenagem, realizada no Plenário Osni Régis, foi proposta pela Mesa Diretora da Alesc.

Foto: Ascom/Cidasc

O trabalho de combate ao vírus que causa a febre aftosa começou em Santa Catarina ainda na década de 1960, conforme o relato do Secretário de Estado da Agricultura e Pesca, Moacir Sopelsa. Em 1983, o estado chegou a ter 462 focos de aftosa. A orientação técnica seguida foi vacinar 100% do rebanho, até a erradicação da doença viral, e impedir a entrada de animais vivos no estado. O último foco da doença em território catarinense foi registrado em 1993. Desde 2000 o rebanho catarinense não é mais vacinado (o certificado da OIE veio sete anos depois).

“A conquista do certificado internacional foi fundamental para que o estado se tornasse o maior produtor nacional de suínos e o segundo maior produtor de aves, chegando aos mercados mais exigentes do mundo. A sanidade do nosso rebanho é o grande diferencial de Santa Catarina”, disse Sopelsa durante a solenidade. De acordo com o Secretário, mais do que um feito do poder público, a certificação foi conquistada graças à união da sociedade e, em especial, à dedicação dos produtores rurais

O território catarinense ainda é o único da federação reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação. “A conquista é motivo de orgulho para todos os catarinenses. Esse reconhecimento fez de Santa Catarina um estado com excelência em sanidade animal”, elogiou o Deputado Estadual Mario Marcondes (PSDB), em nome dos 40 parlamentares.

O Presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, Enori Barbieri, destacou a atuação do corpo técnico na defesa sanitária, tanto animal quanto vegetal, e reafirmou o compromisso da empresa em manter o certificado. “Às vezes, manter é mais difícil que conquistar. Há outras doenças que precisam ser erradicadas e malfeitores que precisam ser combatidos”, disse. A Cidasc mantém 63 barreiras sanitárias para proteger as divisas com os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul e a fronteira com a Argentina.

Febre Aftosa
A febre aftosa é uma doença viral altamente infecciosa, que acomete animais de casco bipartido, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. O contágio se dá por contato direto com animais infectados. No Brasil, a prevenção dessa doença é feita por meio de vacina obrigatória aplicada a cada seis meses, a partir do terceiro mês de vida do animal. A doença não apresenta risco para a saúde humana.

Homenageados:
Moacir Sopelsa, representando a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca;
Governador Raimundo Colombo, representado pelo secretário Moacir Sopelsa;
Enori Barbieri, representando a Cidasc;
Osmarino Ghizzoni, representando o Mapa;
Luiz Ademir Hesmann, representando a Epagri;
Ricardo de Gouvêa, representando o Icasa;
José Zeferino Pedroso, representando a Faesc;
José Walter Dresch, representando a Fetaesc;
Irani Pamplona Peter, representando o Sindicarnes;
Marcos Vinícius de Oliveira Neves, representando o CRMV;
Ada De Luca, representando o ex-governador Luiz Henrique da Silva (in memoriam);
Paulo Von Dokonal;
Claudio Post;
Priscila Belleza Maciel, representando os funcionários da Cidasc;
Felipe Luz;
Odacir Zonta;
Hamilton Farias;
Priscila Belleza Maciel, representando Gécio Humberto Meller;
Wilmar Carelli;
Roni Naschenveng Barbosa;
Claudinei Martins;
Victor Fontana;
Abel Just.

Fonte: Lisandrea Costa/ AGÊNCIA AL

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