Quantas vezes paramos para pensar na qualidade dos alimentos que consumimos? Embora eles tenham uma boa aparência, podem não ser tão bons assim, especialmente para saúde do consumidor. No entanto, para garantir que nós possamos consumi-los com segurança, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc desenvolveu o Selo de Conformidade Cidasc – SCC.

De acordo com o gestor do Departamento Regional da Cidasc de Criciúma, Eduardo Damineli Pesenti, o Selo foi desenvolvido pela equipe técnica da Divisão de Classificação de Produtos de Origem Vegetal, do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc. “Ele presta suporte às indústrias que se dedicam à produção, processamento e comercialização de produtos de origem vegetal, visando à oferta de alimentos mais seguros aos consumidores e fortalecendo as marcas catarinenses”, destaca.

Segundo Eduardo, o processo de adequação leva em média um ano. Por meio de visitas técnicas, os profissionais da Cidasc identificam irregularidades no processo de fabricação e atuam em conjunto com as indústrias para adequá-las às normas vigentes. “O Selo precisa ser renovado de seis em seis meses, por meio da realização de uma nova auditoria na empresa que identificará oportunidades de melhoria na produção”, afirma.

Na foto, Eduardo Damineli Pesenti. Foto: Revista W3

Produção
Entre os principais produtos de origem vegetal produzidos na região destacam-se a farinha de mandioca, fécula de mandioca, farinha de milho, amido de milho e polvilho azedo. “Por se tratar de alimentos todos merecem uma atenção especial, devendo seguir a legislação vigente e usar as matérias primas idôneas e sempre de origem conhecida. As boas práticas de fabricação também devem ser seguidas pelos manuais de fabricação de alimentos e os colabores treinados, para assim produzirem alimentos de qualidade para as mesas de nossos consumidores”, ressalta.

Recomendação aos produtores
Conforme explica o gestor, a produção de alimentos deve sempre seguir os padrões de qualidade exigidos pelos órgãos fiscalizadores. Os produtores que estão na cadeia primária, onde tudo começa devem sempre usar agrotóxicos recomendados para a cultura, respeitar a carência e seguir as recomendações do receituário agronômico. “Eu costumo questionar aos produtores você consumiria o que esta produzindo? Isso com certeza faz com que eles repensem algumas coisas que talvez estejam fazendo no processo de produção. Os estabelecimentos devem sempre procurar por matérias-primas de qualidade com procedência conhecida e o mais importante conhecer o seu fornecedor, e construir com ele um processo de confiabilidade”, conta.

Seminário Regional
Fazer um amplo debate a fim de apontar alternativas e medidas que permitam o controle da entrada de qualquer agente contaminante, seja ele químico, físico ou biológico, que acarrete risco a saúde ou a integridade física do consumidor. Este é o principal objetivo do Seminário Regional de Segurança de Alimentos, promovido pela Cidasc.

No início deste mês, o evento foi promovido em Araranguá e na avaliação de Eduardo, foi muito produtivo. “Conseguimos gerar debates importantes na cadeia produtiva de alguns alimentos. Os participantes conseguiram interagir com os palestrantes e fazer do seminário uma importante ferramenta para o seu dia na fabricação de alimentos e para os consumidores tiveram a oportunidade de conhecer algumas legislações vigentes para a produção de alimentos”, avalia.

Participaram do seminário representantes da Vigilância Sanitária, secretários Municipais de Agricultura, produtores, consumidores, supermercadistas e comunidade em geral.

Fonte: Revista W3.

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