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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE apontou que a safra 2016/2017 de cebola, em Santa Catarina, poderá ser a maior da história. De acordo com o coordenador da Câmara Setorial da Cebola/SC, Daniel Rogério Schmitt, se o estado produzir por volta de 570 à 600 mil toneladas de cebolas alcançará um novo recorde.

Na Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, publicado em 2016, pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola – Ciram da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri, as expectativas para a nova safra também mostraram-se animadoras. As previsões climáticas da publicação apontaram para uma menor quantidade de chuvas e clima mais seco, o que, historicamente, significa produtividades mais altas na cebolicultura catarinense. De acordo com a Síntese, a área cultivada deverá se aproximar de 21 mil hectares e, se o rendimento ficar acima de 25 t/ha, a produção bruta pode ultrapassar as 500 mil toneladas.

Em 2015, Santa Catarina produziu 339.451 toneladas de cebolas, correspondendo a 23,5% de toda produção brasileira, ficando em 1º lugar no ranking dos estados produtores do legume. Espera-se que o estado mantenha esse ritmo, afinal o agronegócio catarinense é forte e reconhecido internacionalmente por prezar pela qualidade dos produtos. Além das milhares de famílias rurais envolvidas na atividade, principalmente nos municípios de Ituporanga, Alfredo Wagner, Aurora e Imbuia, órgãos como a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc dedicam-se em prestar serviços aos produtores, para que juntos possam manter o status catarinense no setor.

Cidasc

O Departamento de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc, por meio dos profissionais da Divisão de Classificação, executam no estado os serviços de classificação de produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômico, com a finalidade de auxiliar as atividades de comercialização, estabelecendo parâmetros de qualidade mediante normas oficiais de padronização dos produtos vegetais, e, a elevação do padrão de qualidade dos produtos vegetais catarinenses com vistas à segurança dos alimentos ofertados aos consumidores.

Entre agosto de 2016 e janeiro deste ano, a Divisão de Classificação da Companhia classificou 60.000.000 quilos de cebola. Esse processo garantiu a qualidade sanitária do produto comercializado e, consequentemente, colaborou com o potencial de venda.

Além de classificar, a Cidasc capacita produtores rurais e usuários em classificação vegetal. Também desenvolve trabalhos ligados a extensão agroindustrial, auxiliando tecnicamente as indústrias e produtores rurais.

A Gestora Estadual da Divisão de Classificação Vegetal da Cidasc, Valdirene Régia Bizolo Sommer, explica que a cebola é classificada conforme Portaria MAPA Nº529 de 18 de agosto de 1995. Esta portaria serve como Norma de Identidade, Qualidade, Acondicionamento e Embalagem da Cebola, para fins de comercialização. Valdirene conta que a Companhia classifica a cebola comercializada no estado, na exportação e na importação em parceria com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa.

“A Cidasc através da Divisão de Classificação Vegetal está atendendo os embaladores e armazenadores de cebola nas principais regiões produtoras do estado em cumprimento ao Termo de Ajuste de Conduta – TAC do Ministério Público firmado com produtores e armazenadores para garantir a qualidade da cebola comercializada para os consumidores”, declarou a Gestora.

Selo de Conformidade Cidasc

O Selo de Conformidade Cidasc – SCC é um projeto que visa garantir que a produção do alimento foi realizada de maneira controlada, os manipuladores foram treinados e o produto passou por análises antes de ir para o mercado. Proporcionando aos produtores de alimentos uma ferramenta, capaz de orientar quanto a produção segura, de modo a evitar eventos de contaminação. Com o SCC, os estabelecimentos passam a operar rigorosamente sob os ditames legais, a Cidasc colabora para tornar os produtos catarinenses melhores e fortalece as marcas comerciais, mantendo Santa Catarina como modelo na produção de alimentos seguros. Para saber sobre essa e outras ações da Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc, clique aqui.

Fonte: Rádio Sintonia.

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