A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, por meio do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal, realiza durante os meses de dezembro e janeiro o levantamento de detecção da praga Cancro Bacteriano da Videira (Xanthomonas campestris pv. viticola). As atividades de fiscalização ocorrem em todo estado, sobretudo nos municípios com maior área de produção.

Foto: Jader Deobald

Foto: Jader Deobald

O Cancro Bacteriano da Videira já foi detectado nos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Roraima e, mais recentemente, em São Paulo, onde foi realizado uma ação de erradicação das plantas sintomáticas. Nas regiões de ocorrência, a praga representa um dos principais problemas fitossanitários para a cultura, os sintomas nas folhas surgem como pontos necróticos com ou sem alos amarelados que podem coalescer e causar a morte de extensas áreas do limbo foliar. Nas nervuras e pecíolos, ramos e ráquis dos frutos formam-se manchas escuras alongadas que evoluem para fissuras longitudinais de coloração negra, resultando na obstrução parcial do fluxo de seiva. As bagas ficam desuniformes em tamanho e cor, podendo apresentar lesões necróticas.

Foto: G. Hunh.

Foto: G. Hunh.

Disseminação

A disseminação ocorre por meio de material propagativo infectado, utilizado em enxertia e na formação das mudas. Pode ocorrer também por meio de restos de cultura infectados espalhados pelo pomar ou aderidos a contentores, tesouras, canivetes, luvas, roupas e implementos agrícolas utilizados no manuseio de plantas doentes.

Defesa Sanitária Vegetal

É dever do Estado proporcionar segurança ao status fitossanitário das espécies vegetais de importância econômica. A introdução e a disseminação dessa praga em pomares comerciais, trariam sérios prejuízos sociais, ambientais e econômicos aos municípios produtores de uva em Santa Catarina. É importante que o produtor fique atento a aquisição de mudas de outros estados e, em caso de suspeita de infecção, comunique a Cidasc para que seja providenciado o correto diagnóstico e erradicação do foco, evitando assim a disseminação para outros pomares.

Fonte: Jader Alfredo Deobald – Departamento Regional da Cidasc de Chapecó.

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