Uma reunião multi-institucional foi realizada na sede da Vigilância Sanitária de Blumenau, no dia 29 de novembro, para tratar da utilização de restos alimentares de refeitórios, hospitais, restaurante e afins, na alimentação de suínos. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc esteve presente no encontro.
O médico veterinário Augusto Eneas Upnmoor, do Departamento Regional da Cidasc de Blumenau, foi quem representou a Companhia no evento. Também estiveram presentes o gerente de Vigilância Sanitária e Ambiental Marcos Carvalho, o coordenador de Vigilância Sanitária de Alimentos e Produtos Paulo Sérgio Muhlmann, o fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Leonardo Moreira e o fiscal do Conselho Regional de Medicina Veterinária – CRMV de Santa Catarina Paulo Zunino.
Na foto, da esquerda para direita, Paulo S. Muhlmann (Visa), Leonardo Moreira (Mapa), Paulo Zunino (CRMV/SC), Marcos Carvalho (Visa) e Augusto Upnmoor (Cidasc). Foto: Departamento Regional da Cidasc de Blumenau
Na oportunidade, foram discutidas medidas para coibir a ação dos estabelecimentos comerciais de distribuir restos alimentares para criadores de animais. Além de métodos educativos que buscam promover o entendimento da população a cerca das razões da proibição de alimentar animais com “lavagem”.
A próxima reunião está agendada para o início de 2017. O intuito do próximo encontro é elaborar uma ação estratégica para que, até março do ano que vem, seja realizado um evento com entidades, produtores rurais, instituições públicas e privadas, no qual as medidas deliberadas serão compartilhadas e discutidas em conjunto com a comunidade.
Prática de alto risco
A alimentação de suínos com restos alimentares de refeitórios e afins é proibida em Santa Catarina, conforme Portaria SAR n°15/2000. A legislação sanitária federal classifica esta prática como alto risco de transmissão de Peste Suína e Febre Aftosa, doença da qual o Estado possui status de livre sem o uso da vacinação. Essa condição possibilita a abertura de mercado no exterior para comércio de carnes e animais vivos.
Fonte: Augusto Eneas Upnmoor – Departamento Regional da Cidasc de Blumenau.
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Jaqueline Vanolli
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