Foto: Ascom/Cidasc

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“Os produtores estão aproveitando os bons preços no mercado nacional e expandindo a área. Isso deve acontecer nos três ciclos do grão”, explicou o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, Alan Malinski.

Esse cenário de maior oferta de feijão agrada aos produtores e também aos consumidores, já que o preço médio da saca de 60 quilos deve ficar entre R$ 150 e R$ 200 e a unidade no supermercado a R$ 5,75.

O Brasil é o principal produtor e consumidor de feijão do mundo. Segundo Alan, o grão sai da lavoura e vai direto para a mesa do brasileiro. “No último ano, foram consumidos aproximadamente 300 mil toneladas a mais do que produzimos. Nós tivemos que importar feijão preto da Argentina, China e México”, disse.

Os dados foram discutidos durante a reunião da Câmara Setorial do Feijão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, na quinta (17). Além do panorama da cadeia produtiva, os representantes debateram um projeto da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa que busca a certificação da produção orgânica de feijão.

Segundo a Embrapa, a demanda por esse tipo de produto tem crescido e a ideia do projeto é criar ferramentas para monitorar a produção desse feijão.

 

Fonte: CO News