Foto: Carlos Silva /Mapa

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, assinou, ontem, segunda-feira dia 21, acordo de cooperação com a Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, representada por sua diretora geral, Monique Eloit. O acordo permite ativa participação do Brasil na gestão a OIE.

O acordo prevê ainda o repasse de valor equivalente a 1 milhão de euros (R$ 3,56 milhões), para programas de prevenção à febre aftosa e para melhoramento dos sistemas de auditorias sanitárias privadas. Os recursos são da iniciativa privada e serão divididos em seis parcelas.

O ministério coordenará as ações, que serão executadas a partir de janeiro de 2017, em um programa com duração de dois anos. As medidas devem estar de acordo com as normas do Fundo Mundial da OIE para Saúde e Bem Estar dos Animais.

O acordo do Brasil com a OIE prevê cinco frentes de atuação: erradicação da febre aftosa nas Américas; apoio à erradicação e prevenção do mormo (doença que afeta os equinos); respaldo aos treinamentos da OIE; assistência aos novos países membros da OIE na região, e, contribuição à compra da sede da OIE em Paris, França.

Segundo a diretora geral da OIE, Monique Eloit, o Brasil está muito próximo da erradicação total da aftosa e tem papel muito importante em auxiliar no controle da doença nos países americanos. “A OIE também está centrando esforços na limitação do uso dos antimicrobianos (para evitar a resistência) e, nos próximos meses, deverão ser criados regulamentos restringindo o comércio desses produtos”, explicou Monique Eloit.

A diretora geral ficou impressionada com o nível técnico dos profissionais do ministério e com o investimento contínuo no aperfeiçoamento. Eloit participou de teleconferência com os representantes das superintendências federais de agricultura de todos os estados, na manhã desta segunda-feira.

Sanidade agropecuária catarinense

Santa Catarina é o único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação, com certificação da OIE, também o único com permissão para exportar carne suína para o Japão e Estado Unidos. Além disso, possui igualmente certificado da OIE de zona livre de peste suína clássica.

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Janete Lima
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