Um dos indicadores favoráveis na economia de Santa Catarina, nos últimos meses, tem sido o das exportações. O estado agora aposta em um novo produto a ser lançado ao mercado externo, o leite, como mostrou o RBS Notícias.
Para o bem-estar dos animais, até ventiladores são instalados nos estábulos, para que as vacas fiquem à vontade e com isso aumentem a produção. Em Chapecó, no Oeste do estado, a tecnologia tem sido um auxílio para a estabilidade dos resultados.
“São várias tecnologias que precisam ser associadas para que hoje o produtor consiga sobreviver nesse mercado variável e que consiga manter um produto de qualidade ao consumidor final”, disse o Produtor de leite Jair Trizotto.
Conforme a RBS TV, uma pesquisa da Aliança Láctea do Sul apontou que nos próximos sete anos, a produção leiteira nos três estados do Sul deve duplicar de 12 bilhões de litros ao ano para 24 bilhões. Uma solução para este aumento pode estar na exportação, desde que, antes se invista em qualidade e na organização da cadeia produtiva.
“Nós temos que pensar em qualidade, por isso, estamos discutindo modelos genéticos para definir qual é o animal que vai se posicionar melhor para produzir na região”, explicou o médico veterinário Luís Carlos Peruzzo.
“Apesar de ter um potencial imenso, o Brasil tem que convencer os compradores internacionais de que o leite que produz é de qualidade e que é produzido em vacas ‘felizes’, como faz a Nova Zelândia”, explicou o especialista em leite Arturo Gomez.
Sobre a Aliança Láctea Sul Brasileira
A Aliança Láctea é uma iniciativa dos três estados do sul para desenvolver a cadeia produtiva do leite na região. Com problemas e oportunidades comuns, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul se unem em um fórum permanente que congrega produtores, governo e indústrias em busca de um desenvolvimento harmônico do setor. Você pode saber mais sobre a Aliança Láctea Sul Brasileira clicando aqui e visitando o site oficial.
Fonte: Senar/SC