Foto: Fabiane Dos Santos

Foto: Fabiane Dos Santos

O Departamento de Defesa Sanitária Vegetal, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, concluiu a primeira etapa do projeto de levantamento de espécies de mosca-das-frutas no Estado de Santa Catarina. Esse estudo teve como objetivo catalogar as espécies que ocorrem em cada região, detectando com antecedência a possível presença de pragas quarentenárias ausentes.

As moscas-das-frutas pertencem a família Tephritidae que compreende mais de 5.000 espécies, distribuídas em todas as partes do mundo. No Brasil ocorrem os gêneros Bactrocera, tendo como praga quarentenária presente na região Norte do país a espécie B. carambolae, além de Ceratitis, Rhagoletis e Anastrepha, representada até o momento por 112 espécies. Elas são consideradas como as principais pragas agrícolas na fruticultura.

O levantamento também foi realizado para a detecção de Drosophila suzuki, introduzida recentemente no país e que vem causando severas perdas na produção de pequenas frutas, como morango e mirtilo. Durante a ação realizada pelos profissionais da Cidasc no Estado, foram encontradas sete espécies de Anastrepha nas diferentes regiões de Santa Catarina e Ceratitis capitata no Extremo-Oeste. A D. suzuki foi detectada em armadilhas instaladas em centrais de abastecimento e produtores de morango do Oeste catarinense.

A atividade de identificação das espécies é realizada pela Engenheira Agrônoma da Companhia Fabiane dos Santos com o auxílio das estagiárias Tais Cristina Gehlen, Crystiane Bropp Cardoso e Karina Goulart dos Anjos em substituição a Flávia Auler.

Fabiane é Mestre em Ciências pelo programa de pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, também é Especialista em Proteção de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa – UFV e possui curso de qualificação em Taxinomia (ciência que classifica seres vivos) de mosca-das-frutas no Instituto Biológico.

As próximas etapas têm como objetivo inserir informações no sistema informatizado de armadilhamento do SIGEN+, por meio da utilização dos dados coletados por empresas produtoras de frutíferas e dos monitoramentos efetuados pela Cidasc, construindo, assim, uma robusta rede de informações sobre a praga. Além, da coleta de frutos que propiciem mais informações sobre as plantas hospedeiras para cada espécie de mosca-das-frutas.

Fonte: Fabiane dos Santos – Engenheira Agrônoma do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc.

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